Confesso que sem um ventilador na cara fico bem desanimada de pensar em assistir a qualquer coisa nesse calor. Se você tem ar-condicionado, parabéns, está salvo!
Quando pensei em fazer essa lista, tive a ideia de escolher filmes que na verdade se passassem no frio. De repente um ventinho ou um floquinho de neve pudesse atravessar a tela e nos ajudar… mas isso não acontece, infelizmente.
Então, fui olhando minha lista de filmes assistidos no Filmow e, no instinto, escolhi 5 que combinam com esse clima de bola de fogo.
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Dirty Dancing (Emile Ardolino, 1987)
Clichê dos clichês, mas como não amar? Tem filme mais férias/verão do que esse? Pra mim não tem. Desculpa se você não gosta, mas passei minha vida assistindo a esse filme na TV e ficou marcado pra sempre.
Vem pra esse ritmo quente, gente! Vem aprender a dançar com a Baby e o Patrick Swayze!
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O Palhaço (Selton Mello, 2011)
Sempre que penso nesse filme, lembro da cena em que um dos carros furrecas da trupe do Circo Esperança estraga na estrada, no meio do nada, debaixo do sol. E também do ventilador que o personagem do Selton Mello, o Benjamim, carrega pra todo lado.
Dos últimos filmes brasileiros que assisti, O Palhaço foi um que gostei bastante. É leve, divertido e trata ao mesmo tempo dos dramas de ser um palhaço de circo. É bem colorido e tem imagens lindas! Uma ótima pedida pra essas férias!
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Na Estrada (Walter Salles, 2012)
Um road movie bem intenso, com muita paisagens lindas dos EUA, muita paixão, muita música e muito drama. Mas não é lá um filme tão alegrinho quanto parece.
Também li o livro e ele é tão intenso quanto o filme, apesar de ter achado algumas partes difíceis de ler, meio longas e arrastadas demais. Mas depois que terminei fiquei meio deprê, com vontade de pular da janela e viajar sem rumo. Fica a dica.
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Lolita (Adrian Lyne, 1997)
Eu gosto muito de Lolita, tanto do livro quanto do filme (só assisti a essa versão). É um super clássico que merece ser lido e assistido.
Roupas frescas, banhos de mangueira, fugas, amores proibidos e muita informação pra gente pensar depois. Me deu até vontade de assistir de novo!
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A Vida Marinha com Steve Zissou (Wes Anderson, 2004)
Já falei sobre esse filme aqui, mas achei que valia a pena repeti-lo. É sem dúvidas, um dos melhores do Wes Anderson.
Se você gosta do mar, aventuras marítimas e bom humor, não tem erro!
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E vocês, o que andam assistindo nessas férias de verão?
Sim, finalmente 2014 está chegando ao fim! E chegou também a hora de fazer o balanço do que assisti ao longo desses meses, assim como fiz no ano passado.
Confesso que essa foi uma lista difícil de fazer, o que me deixa feliz porque, de certa forma, significa que assisti a muitos filmes que me agradaram. Já os desapontamentos foram bem fáceis de identificar, haha.
Bom, a maioria dos filmes legais que assisto, costumo colocar nos Filmes da Semana, mas esses daqui foram os que se destacaram por algum motivo. O engraçado é que depois que fiz a lista, notei que falei sobre quase todos eles aqui no blog, o que também faz muito sentido! Então, vamos lá.
♥ O Gosto do Chá
Geralmente não consigo fazer essas definições, mas posso dizer com segurança que a melhor descoberta de filme que fiz esse ano foi O Gosto do Chá. Ele entrou direto pra minha lista de melhores da vida, inclusive! Mas não vou falar muito porque já escrevi apaixonadamente sobre ele aqui.
♥ Miss Violence
Outro filme que mexeu com meu coração foi Miss Violence. Talvez tenha sido o filme mais impactante do ano. É daqueles que te tira completamente da zona de conforto, que te faz pensar nos relacionamentos familiares, no poder que as pessoas tem sobre as outras. É tenso. Tem resenha dele aqui no blog, mas se não quiser nenhum spoilerzinho, assista apenas ao trailer!
♥ Palo Alto
Já disse por aqui que sou fã da Sofia Coppola e dessa família de gente talentosa. Adorei também Palo Alto, que foi o primeiro longa da Gia Coppola, sobrinha da Sofia. Embora tenha sido baseado em um livro de contos do James Franco, que não curto muito por motivos completamente abstratos, o filme é lindíssimo e muito bem realizado.
No post que escrevi sobre ele, comentei também que as cores – e a direção de arte de modo geral – do filme são belíssimas e voltarei a falar sobre isso no ano que vem.
♥ Picnic at Hanging Rock
Seguindo a vibe de histórias da adolescência, não poderia deixar de citar Picnic at Hanging Rock, um filme tão misterioso e estranho quanto a própria adolescência. Também escrevi bem enigmaticamente sobre ele aqui no blog. Não é um filme que se pode falar muito.
♥ O Duplo
Baseado no romance O Duplo, de Dostoiévski, arte maravilhosamente trabalhada e um combo de drama e humor meio obscuro. É muito inteligente e brinca bastante com nossa imaginação. Não é exatamente realista e já adianto que não tem nada a ver com aquele O Homem Duplicado – porque vi algumas pessoas compararem os dois.
Mas ainda não falei sobre ele por aqui e também não sei se já chegou aos cinemas, então fica a recomendação! Assistam ao trailer pra vocês terem um gostinho.
♥ O Profissional
Como assim demorei tanto pra assistir a esse filme? Já tinha ouvido falar e estava na minha listinha depois da empreitada de assistir a todos os filmes com a Natalie Portman. A curiosidade aumentou depois que fiquei sabendo que a música Matilda, do Alt J, foi inspirada na personagem da Natalie nesse filme.
Nunca poderia imaginar que seria tão bom! O título original é Léon, The Professional, e foi dirigido pelo Luc Besson. E é claro que ele vai merecer um post especial aqui no ano que vem!
♥ O Grande Hotel Budapeste
Embora esse não seja meu filme favorito do Wes Anderson, quis incluí-lo aqui porque foi um dos poucos filmes bons que assisti em uma sala de cinema de fato esse ano. Aqui na minha cidade não tem sido oferecida uma programação tão diversificada e acabamos ficando presos ao que tem nas redes de cinema dos shoppings.
Mas O Grande Hotel felizmente chegou aqui! É bonito, é engraçado e não tem como não agradar quem gosta do estilo do Wes.
♥ Inside Llewyn Davis
E por último, Inside Llewyn Davis, para acabar de derreter nossos corações. Fiz uma resenha detalhada e declarei todo o meu amor pelo filme nesse post.
Não tem nada que eu não tenha gostado nesse filme. História, estrutura narrativa, as cores, as músicas, o elenco… ♥♥
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Bom, sobre as decepções, me surpreendi ao pensar que foram mais ou menos as mesmas do ano passado e 90% delas foram em relação a filmes de ficção científica ou de viagens espaciais. Junto com Gravidade e Elysium, que foram os que citei na lista passada, acrescento às decepções Oblivion, Monsters, Viagem à Lua de Jupiter, Contra o Tempo e Upside Down.
Não sei, talvez seja uma implicância minha, talvez eu esteja esperando algo que eu acho que seja óbvio que estejam nesses filmes e não está.
A questão é que a maioria deles tem ideias muito boas, como é o caso de Upside Down e Monsters. A base é bem original, mas o desenvolvimento da história sempre acaba no casal que quer ficar junto. As questões mais interessantes relativas à ficção científica em si quase nunca são exploradas e acaba que muita coisa fica mal explicada. Fora que esse tema do mocinho e da mocinha que tentam ficar juntos nem é desenvolvido com originalidade, é sempre a mesma coisa…
Sobre essa questão dou destaque especial ao Upside Down, que tem uma ótima ideia, um excelente elenco (Kirsten Dunst e Jim Sturgess), lindas imagens e efeitos gráficos, mas que me deixou muito irritada! Acho um desperdício de dinheiro, sinceramente. É um romance muito besta e o fato de que ele se passou naquele ambiente futurista e diferente não o deixou mais interessante.
Outro desabafo sobre isso é o fato de que nos “filmes do futuro” tudo é branco e de vidro e com telas de touch e todo mundo usa roupas que parecem de neoprene. Gente, vamos lá, isso não tem mais a cara do futuro. Tirando as naves voadoras, nossa vida já tem muitas semelhanças com isso. Inclusive, roupas de neoprene estiveram ou estão em alta de verdade. Será que não tem outras formas de pensar como seria o futuro? Esse é um terreno que pode ser explorado infinitamente e sem limites exatamente porque o que, pelo menos pra mim, torna o futuro tão misterioso é exatamente seu mistério! Ele pode ser o que quer que nossa cabeça imagine.
Mas, claro, não foi tudo ruim… Não posso deixar de mencionar alguns filmes nessa linha que assisti nesse ano que foram bons e bem originais em várias questões como Her, Mr. Nobody, Under the Skin, Interstellar e The American Astronaut.
Me planejei para escrever tanto sobre essa minha decepção, quanto sobre alguns desses filmes que citei agora, mas infelizmente não consegui. Enfim, gostaria de pensar melhor sobre essas questões, assistir a mais filmes de ficção científica e rever alguns que gostei para estruturar melhor minha crítica. Até porque comecei a me interessar por esse tema recentemente e sei que tem muita coisa mais antiga e boa que merece ser vista.
De qualquer forma, não queria deixar de compartilhar esse desabafo com vocês. De repente tem alguém aí que tem sentido a mesma ou então que tem algum filme pra indicar.
Bom, pessoal, acho que é isso tudo por hoje! Espero que tenham gostado das dicas. E claro que vou adorar saber quais foram os filmes legais que vocês assistiram nesse ano, me contem aí!
Obrigada mais uma vez por me acompanharem por aqui! No ano que vem tem mais!
Eu já contei pra vocês que, assim como muitas vezes compro livro pela capa, eu também guardo pôsteres bonitos de filmes, sem saber exatamente sobre o que eles são. Ou então, alguém me indica algum filme e depois vejo que o pôster é lindo e fico animada a assistir.
Pensando nisso, resolvi estabelecer uma meta. Selecionei alguns desses pôsteres de filmes (quase) desconhecidos por mim e decidi que vou assisti-los no ano que vem. Como vocês podem notar, fiz uma meta bem possível e bem pé no chão com apenas 12 filmes, ou seja, um por mês. Não adianta querer fazer metas loucas porque sei que vai ser difícil cumprir. Sempre aparecem filmes legais no caminho e a listinha acaba ficando pra trás.
Mas dessa vez vai ser totalmente possível e me comprometo a falar sobre cada um deles aqui no blog!
1. A Guerra dos Botões (War of the Buttons, John Roberts, 1994)
2. Upstream Color (Shane Carruth, 2013)
3. O Espírito da Colmeia (El Espiritu de la Colmena, Victor Erice, 1973)
4. O Discreto Charme da Burguesia (Le Charme Discret de La Bourgeoisie, Luis Buñel, 1972)
5. Homens, Mulheres e Filhos (Men, Women & Children, Jason Reitman, 2014)
6. Ida (Pawel Pawlikowski, 2013)
7. Submarine (Richard Ayoade, 2010)
8. Os Pássaros (The Birds, Alfred Hitchcock, 1963)
9. Amores Expressos (Chunking Express, Wong Kar-Wai, 1994)
10. E.T, O Extraterrestre (Steven Spielberg, 1982)
11. Terra Estrangeira (Walter Salles, 1996)
12. Metropolis (Fritz Lang, 1927)
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Como contei, alguns filmes são um completo mistério pra mim, como Upstream Color, Terra Estrangeira, Ida e O Espírito da Colmeia. Esses totalmente me pegaram pelo cartaz+título. Já alguns são clássicos que eu nunca assisti, como o E.T., Metropolis e Os Pássaros. Listinhas de meta são boas exatamente pra colocar esses filmes que a gente fica enrolando pra assistir! Mas no geral, realmente não sei o que esperar dos filmes. Li a sinopse e vi o trailer de alguns, mas não li nada sobre eles, então vai ser só surpresa!
E vocês, já conhecem algum desses filmes? E fizeram alguma meta pra 2015 também?
Me contem! (:
(Obs.: Dudu, espero que fique animado com a lista também! <3)
1. Não sei se vocês também estão achando isso, mas esse final de ano está parecendo mais conturbado do que o normal para as pessoas. Pelo menos para a maioria das pessoas que eu conheço. Todo mundo meio que deu uma sumida ou está na correria querendo que os trabalhos acabem… Êta fim de 2014 que não chega!
2. A partir da semana que vem vou voltar com a frequencia normal de posts por aqui também. Não por obrigação, nem nada, mas gosto de manter o ritmo. Até porque é também um momento mais descontraído em comparação com a formalidade da dissertação que preciso manter, então me faz bem.
3. Comecei a fazer uma listinha dos melhores e piores filmes de 2014, mas tá difícil! Queria também fazer uma lista-meta para o ano que vem, mas não sei se devo. Acho que acaba aparecendo mais um monte de filmes legais no caminho e os da lista acabam ficando pra trás.
4. Esse é o Filme de Aluguel de ontem e, provavelmente, é o que mais gostei até agora.
Então, eu, particularmente, não comemoro o dia das bruxas. Participava das atividades e festinhas que aconteciam na escola, mas não faz parte dos meus rituais. Só que sou totalmente influenciável quando se trata de filmes de terror, que é uma das coisas que mais se comenta nessa época (pelo menos aqui na internet).
Naquele post sobre O Exorcista, comentei que assistir filmes de terror fez parte da minha adolescência e durante muito tempo era um dos poucos gêneros que eu gostava de ver. Hoje em dia já não curto mais filmes muito sanguinolentos e violentos até porque, depois de um tempo, acho que as histórias ficam repetitivas e pouco criativas. O que acaba importando no final é como os personagens vão sofrer e quantos litros de sangue vão jorrar.
Então, para os filmes dessa semana, selecionei alguns bons suspenses. Apenas um deles tem mortes e sangue, mas são mais terror psicológico do que qualquer outra coisa. Queria agradecer ao Francisco, um amigo que também gosta de filmes de suspense/terror. A gente sempre troca figurinhas sobre o que temos assistido. Dois dos filmes da lista foram indicados por ele. Valeu, Francisco!
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Perfect Blue (Satoshi Kon, 1997)
Dizem por aí que esse é o filme no qual Darren Aronofsky se baseou, ou copiou, para fazer Cisne Negro. Não tem nada comprovado, mas de fato as histórias, as cenas e até mesmo alguns planos são muito semelhantes. E não se enganem, é anime, mas é um filme extremamente tenso. É misterioso, é puzzle, é mindfucking total e eu assisti duas vezes para captar o que eu tinha perdido da primeira vez.
Mina Kirigoe fazia parte de um grupo musical muito bem sucedido chamado Cham. Porém, ela decide largar tudo e se dedicar à carreira de atriz. Esse processo de transição acabou sendo difícil, muitos fãs ficaram decepcionados e ela começa a achar que está sendo perseguida por um deles. A partir daí, as coisas ficam estranhas.
O filme realmente tem um espírito muito parecido com o de Cisne Negro, um suspense psicológico bem pesado. Aqui vai um trailer:
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Coherence (James Ward Byrkit, 2014)
Queria começar dizendo que esse é um bom filme. Tenho ficado muito decepcionada com os filmes de ficção científica ou que tem relação com questões astronômicas/cosmológicas lançados recentemente, mas esse me surpreendeu. Ele tem mistério e suspense na medida certa. Então, se você não gosta nem um pouco de terror e procura um bom suspense, eu recomendo Coherence – rimou!
A sinopse é adaptada do site oficial do filme: Em uma noite de uma anomalia astrológica, oito amigos em um jantar experienciam uma cadeia de enigmáticos acontecimentos durante a passagem de um cometa.
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O Inquilino (The Tenant, Roman Polanski, 1973)
Eu sou muito fã dos filmes do Polanski. Sou realmente fascinada com o clima de mistério que ele consegue criar. Escrevi um post há um tempo sobre os curtas que ele fazia quando era mais novo e desde aquela época ele já era muito bom para criar essa atmosfera de tensão tão pesada. Acho que essa é a palavra certa para falar dos filmes dele, eles são extremamente tensos. Quem teve a oportunidade de assistir O Bebê de Rosemary – que é um dos meus filmes favoritos da vida e estaria facilmente nessa lista – já teve uma excelente amostra dessa atmosfera aterrorizante e tensa que ele cria.
Em O Inquilino, o próprio Polanski atua. Ele faz o papel de um homem polonês que aluga um apartamento em um prédio antigo em Paris. Depois, ele acaba descobrindo que a mulher que morava ali antes dele se jogou da janela. Então, ele começa a ficar obcecado com a história dela e com os vizinhos.
Até o trailer é tenso, gente. Fico impressionada como os trailers de antigamente eram originais!
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E essas foram as minhas indicações dos filmes da semana! Como são filmes de suspense, tentei falar o mínimo possível para não estragar a experiência de ninguém.
Agora, não esqueçam de me contar se vocês assistiram ou vão assistir algum bom suspense/terror! Adoro dicas de filmes e eu anoto todas que vocês me falam aqui!
Tem uma situação que sempre se repete aqui em casa. As vezes a gente fica naquela de querer ver um filme, mas nenhum dos que a gente tem serve. Não pode ser muito complexo, nem idiota… e aí a gente escolhe Woody Allen, haha! Polêmicas a parte, ele é um bom diretor e os filmes são sempre divertido, então não tem erro. Dessa vez finalmente assistimos Manhattan, que sempre ouvi dizer ser um dos melhores dele. E de fato gostei muito!
Woody Allen faz o papel de Isaac Davis um escritor de comédia divorciado que está numa crise com a ex-mulher que assumiu ser lésbica e decidiu publicar um livro polêmico contando intimidades da vida dos dois. Paralelamente, ele estava se relacionando com Tracy, uma garota de 17 anos. Neste meio tempo, Isaac conhece Mary, a amante de seu amigo, uma mulher madura, culta, letrada, com toda uma bagagem cultural nas costas. Num primeiro momento, Isaac fica incomodado com essa atitude, mas aos poucos os dois começam a se envolver também.
Deu pra pegar? É confuso mesmo, bem estilo Woody Allen com todos esses triângulos, quadrados e círculos amorosos!
O que mais me chamou atenção no filme, na verdade, foram os diálogos. São extensos e complexos em algumas partes. Não estou dizendo que são chatos, gente, pelo contrário. São inteligentes e bem naturais. Achei que foi uma super aula de roteiro. Escrever diálogos é o cão, escrever um filme que é basicamente construídos com diálogos, então, é foda mesmo! O elenco ajuda também, claro… Diana Keaton e Maryl Streep novinhas e super cabeludas.
Ou seja, pode confiar e assistir, gente. Vai ser bom!
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Os anões também começaram pequenos (Werner Herzog, 1970)
Se eu por acaso fizer uma lista dos filmes mais estranhos que assisti nos últimos tempos, este seria o topo da lista.
Num universo onde todos são anões, um grupo que vive num orfanato/reformatório começam a se rebelar. O diretor do lugar, captura um deles como refém para forçá-los a parar com a desordem, mas isso acaba não funcionando. O grupo se revolta ainda mais, começando uma verdadeira rebelião. Eles quebram coisas, lugares… Cometem uma série de atrocidades e crueldades com animais, com outros colegas, com eles mesmos.
O filme de fato foi bastante polêmico e banido em muitos países por conta de toda essa violência que foi real. Animais foram realmente mortos no filme, um dos anões foi atropelado, o outro se incendiou. Ou seja, uma série de acidentes que condiz totalmente com o ambiente de destruição que foi o filme.
É um filme esquisito, gente, muito esquisito, mas que no fundo acho que diz algo sobre como funcionam as coisas na sociedade quando se perde o controle do que está se fazendo. Também levanta questões sobre poder e autoridade por conta da relação dos rebelados com o diretor da instituição. Enfim, ainda não digeri completamente o filme e não fiz uma análise séria e profunda, mas queria indicá-lo pra vocês porque acredito que é um daqueles filmes que todo mundo deveria assistir, nem que seja pra achar louco e não saber o que dizer depois.
Não encontrei um trailer, mas tem o filme inteiro no youtube. Então resolvi linkar aí pra vocês poderem ver algumas imagens e entenderem do que estou falando!
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A Garota Ideal (Craig Gillespie, 2007)
Agora, só pra quebrar um pouco esse clima pesado, um filme mais levinho!
Lars é claramente um cara com problemas de socialização. Por conta dessa timidez exagerada, seu irmão e cunhada ficam surpresos quando ele conta que tem uma namorada, Bianca. Só tem um detalhe: a namorada é uma boneca inflável comprada na internet. A partir daí, o irmão nota que Lars tem um problema sério e o leva em uma médica/psicóloga, com a desculpa de Bianca é que estava doente.
O tratamento de Lars vai funcionando aos poucos, mas a questão é que Bianca começa a fazer parte da vida das pessoas de verdade. Os amigos e vizinhos não destratavam Lars por conta dela, ao contrário, falavam com Bianca com a mesma naturalidade que falavam com ele. A boneca, então, fica famosa. Arruma emprego, amigas, vai à missa, faz parte do quadro de professores da escola e por aí vai. Por causa de Bianca, aos poucos vamos tendo acesso ao verdadeiro problema de Lars, que vai muito além de ter uma boneca inflável como namorada.
Apesar de algumas forçações de barra – pela forma como ele agia, era claro que Lars tinha um problema sério antes. Se fosse uma pessoa real, acho que ninguém teria dúvidas! – é um bom filme, com uma pitada de humor, bem leve. E tem o Ryan Gosling, né? Ouvi dizer que esse seria uma versão ou foi inspirado ou parece com um outro filme japonês em que o personagem também tem uma namorada inflável. Só que o clima do filme é bem tenso e pesado, parece que acontecem coisas bizarras. Alguém conhece?
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Por hoje é isso tudo, pessoal! Me contem se vocês já viram algum desses! E também o que andam assistindo por aí!
EUA, anos 80. Um grupo de pessoas – todos homens com a presença de apenas uma mulher – se reúnem em um hotel na Califórnia para o Torneio anual de xadrez de computadores (minha tradução). Homens, gênios da computação, jovens nerds, passam dias juntos, colocando seus computadores para jogar.
O plot é basicamente esse, mas, vou contar pra vocês, esse filme está entre os mais legais que assisti nesse ano. A começar pela história em si, que pra mim foi novidade. Esses torneios realmente aconteciam na década de 80 e são bem interessantes. Tem vários vídeos no youtube dos caras super concentrados com seus computadores gigantes. Momentos de tensão total!
Além disso, se vocês assistiram ao trailer puderam ver, esteticamente o filme é muito bem produzido. Ele é em preto e branco, a imagem meio granulada, meio acinzentada, bem cara de VHS. E toda a direção de arte, ambientação, caracterização dos personagens, tudo muito bem construído. É bem convincente, bem realista nesse sentido. Fiquei bem impressionada.
Não conheço o diretor, então não sei falar sobre ele, mas a construção da narrativa em si é também muito interessante. O filme tem uma pegada de documentário. O torneio está sendo transmitido pela TV, então tem um apresentador, entrevistas, elementos que nos dão a sensação de um doc. Por outro lado, tem cenas que os personagens fumam maconha e conversam coisas que parecem aleatórias, de forma tão natural, que me deixou na dúvida se aquilo estava previsto no roteiro. Foi uma impressão que tive, mas o cara é bom demais e provavelmente estava previsto.
De qualquer forma, além de toda a situação do torneio, como eles estão em um hotel, existem outras atividades acontecendo lá e outras pessoas hospedadas. Uma dessas atividades é um grupo religioso, meio místico, que fazem tive umas sessões de descarrego. Um dos personagens acaba se envolvendo com eles. Outro menino bem jovem também se encontra com um casal com intenções de fazer um swing. Enfim, esse lado do filme rende umas situações bem estranhas, meio surreais em comparação com o restante da história. Mas os caras não se distraem do torneio, não se “desvirtuam”, essas situações não acontecem simultaneamente. São pitadas de surrealismo sem muita explicação inseridos no meio da coisa toda.
Enfim, é um filme muito bem produzido, divertido, um pouco surreal em alguns aspectos. Tudo que eu aprecio em conjunto!
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O Abrigo (Take Shelter, Jeff Nichols, 2011)
Curtis e Samantha são casados, moram em Ohio e tem uma filhinha, Hannah. A menina perdeu a audição e os dois trabalham duro e começam a juntar dinheiro depois de saberem da possibilidade de uma cirurgia para a filha. Entretanto, no meio desse drama, Curtis começa a ficar obsessivo com uma tempestade que ele acredita que está por vir e que destruirá toda a cidade. Então, ele começa a ampliar o abrigo subterrâneo que já havia no quintal com o objetivo de construir uma “fortaleza” que possa proteger sua família da tempestade.
A princípio a sinopse me chamou muito atenção. Um homem atormentado por visões apocalípticas rende uma história excelente. De fato, o filme é muito bom nesse quesito. A forma como as visões afetam a vida de Curtis e como eles transformaram esses aspectos psicológicos em imagens me pareceram muito bem materializados. Os efeitos especiais, inclusive, são muito bons!
Apesar dessas coisas legais, tem algo que me incomodou bastante. Achei o filme meio machista. Não vou saber descrever as cenas com detalhes agora, mas de forma geral, achei que a personagem da mulher foi construída bem como “mulherzinha” mesmo. Ela praticamente aceita tudo que ele faz. Curtis fica completamente fora de si e ela permanece bem passiva, sem tomar a frente de nenhum problema. Mesmo quando eles brigam, ela não toma atitudes mais drásticas.
Acho que existe uma diferença entre você conviver com alguém que está alterado, se sentir inseguro quanto a isso e não saber como agir e você ter medo, não compreender o que está acontecendo, mas continuar “respeitando” o outro porque ele é seu marido. Enfim, foi o que eu senti nesse filme e por isso não gostei completamente.
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As 200 crianças do Dr. Korczak (Korczak, Andrzej Wajda, 1990)
O filme é baseado em fatos reais e conta uma parte da história de Janusz Korczak, um pediatra e pedagogo que cuidava de um orfanato para crianças judias em Varsórvia, na Polônia. Com a ocupação nazista, eles foram obrigados a sair dali e ir para o Gueto de Varsóvia.
É um filme bem tocante, não só por conta da guerra, que já é horrível por si só, mas por causa da dedicação e do amor que Korczak tinha com as crianças e vice-versa. Pensando que foram acontecimentos reais, é realmente impressionante o que o pedagogo fez. No Gueto, Korczak continuou desenvolvendo as atividades do orfanato como pode, tentando ensiná-los sobre a morte através de peças de teatro, continuando com as canções que cantavam antes, tentando prolongar a vida das crianças ao máximo e fazendo com que a existência deles fosse menos dolorosa.
Não sei muito sobre a vida dele, mas pretendo pesquisar. Parece que ele desenvolvia métodos educativos diferentes e experimentais no orfanato, mas não sei detalhes sobre isso. Li que o destino de Korczak e das crianças ainda é meio controverso. Dizem que morreram todos numa câmera de gás, mas há também outra história que diz que o comboio do trem em que estavam se soltou e todos conseguiram fugir.
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Se você está em dúvidas sobre o que assistir nesse fim de semana, estão aí minhas dicas!
Já tem algum tempo que eu e Dudu fazemos de vez em quando uma maratona de assistir um filme por dia. Não lembro muito bem quando começou, mas sempre deu certo, principalmente quando ainda estávamos na graduação e o tempo livre era maior. Parece muito, mas na boa, gente, quem não tem 2 horas do dia sobrando? A gente passa muito mais tempo que isso fazendo nada na internet!
Mas então, no ano passado, resolvemos fazer a lista de filmes que iríamos assistir de forma diferente. Até agora, foi o melhor sistema desenvolvidos por nós, haha, e queria deixar a dica pra vocês! Eu geralmente falo que é nosso cineclube particular, haha. Não consegui pensar em um nome melhor.
É muito simples: escolham um número de filmes razoável – sabendo que o objetivo é assistir um por dia. A gente geralmente faz uma lista de 10 filmes. 5 deles são escolhidos por mim e 5 pelo Dudu. A única regra é que a gente não pode rejeitar o filme do outro. Temos simplesmente que aceitar o que vier.
Pode parecer bobo, mas isso é bom por vários motivos. Escolher filmes pra ver com outra(s) pessoa(s) é ótimo, mas também pode ser bem traiçoeiro, no sentido de que a gente acaba escolhendo aquele que talvez agrade a todo mundo. E sempre tem aquele filme que você nunca sugere porque acha que os outros não vão curtir, então acaba deixando pra lá.
Por causa disso, esse é um bom método pra conhecer filmes diferentes! Tanto para os outros, já que você pode indicar o filme que quiser, quanto pra você que vai assistir aqueles que geralmente não escolheria se fosse assistir sozinho. Pode ser muito surpreendente!
Anotamos nossa lista nesse quadro de avisos e vamos riscando o que já vimos. Agora que estamos de férias conseguimos cumprir o combinado!
Vou deixar aqui embaixo os filmes que escolhemos dessa vez apenas como indicação com os trailers. Tenho certa dificuldade em escrever sinopses muito curtas e pra alguns filmes é quase impossível. Além disso, alguns deles eu gostei mais e acabaram rendendo posts sozinhos, que vou liberando aos poucos aqui no blog. Os primeiros 5 são os meus e os outros do Dudu.
1. Nebraska (Alexander Payne, 2013)
2. O Gosto do Chá (Katsuhito Ishii, 2004)
3. Manhattan (Woody Allen, 1979)
4. Picnic at Hanging Rock (Peter Weir, 1975)
5. Monstros (Gareth Edwards, 2010)
6. O Enigma de Kaspar Hauser (Werner Herzog, 1974)
7. Google and the World Brain (2013)
8. El Taxista Ful (Jo Sol, 2006)
9. Rosa Luxemburgo (Margarethe von Trotta, 1986)
10.Le Château de Pointilly (Adolfo Arrieta, 1972)
Não encontrei trailer, apenas essa sinopse: O reinado de um pai sobre o destino de uma filha. Seja ele terrestre ou angelical, não se pode apegar à ilusão da clareza, à ingenuidade da razão.
Eu mesma não escrevi porque vamos assistir esse hoje e não sei do que se trata!
***
Bom, fica então a dica pra vocês que tem o costume de assistir filmes com amigos ou com o(a) namorado(a). Claro que as vezes o trabalho/estudo não deixam fazer esse esquema de assistir um por dia, mas esse é apenas um detalhe. O sistema funciona de qualquer forma, haha!
Inclusive, você pode pensar em incrementar a coisa e fazer sessões temáticas. Eu e Dudu decidimos que a próxima lista vai ser só com filmes orientais. Quando fizermos, posto aqui pra vocês!
Acredito nunca ter mencionado isso por aqui, mas Natalie Portman é uma das minha atrizes preferidas. E isso é uma daquelas coisas sem explicação, acho que ela é uma excelente atriz e uma das mais bonitas de toda Hollywood.
Teve uma época que resolvi assistir todos os filmes com ela. Claro que não consegui, são muitos! Aos 33 anos, ela já atuou em 31 filmes e já ganhou vários prêmios. Pra quem não sabe, ela é israelense, mas mora nos EUA desde muito pequena e começou a atuar aos 12 anos. Além de tudo isso que já falei, ela também é formada em psicologia e tem um filho (e fofoca: já namorou Gael Garcia Bernal! :O).
Eu realmente acho incrível como ela consegue encarnar personagens tão diferentes, mudar o cabelo, emagrecer, engordar e se transformar em outra pessoa. Então, aqui vão minhas dicas de filmes com a Natalie – os que mais me marcaram – alguns mais conhecidos, alguns menos. E se você conhece outro que não está nessa lista, não esquece de me contar!
Começando pelo óbvio. Talvez essa seja uma das atuações mais impressionantes de Natalie Portman e eu realmente fico muito feliz de poder ter assistido esse filme no cinema. É muito impactante e assustadoramente lindo.
Natalie interpreta Nina Sayers, bailarina de destaque em NY. Ela acaba entrando em uma competição silenciosa com uma nova bailarina do grupo, Lily, para o papel principal da peça Lago dos Cisnes. O filme é, na verdade, um thriller psicológico simplesmente maravilhoso. Está, certamente, no top dos melhores filmes da minha vida. Impressionante atuação da Natalie e Darren Aronofsky sambando na cara das pessoas nessa direção. Acho um filme impecável na técnica, atuação, músicas, tudo!
V de Vingança (V for Vendetta, James McTeigue, 2005) – trailer
Outro filme bastante conhecido, mas talvez não pela Natalie. Ela faz o papel de Evey, que vive numa Inglaterra do futuro, onde está em vigor um regime totalitário. Um dia, ela é salva por mascarado conhecido como V. Este homem misterioso tem nas veias a revolução, o ódio contra o sistema, e seu plano é destruir as Casas do Parlamento. Ele convoca seus conterrâneos a encontrá-lo no dia 5 de novembro em frente a este prédio que ele promete destruir. Evey acaba se envolvendo com V e na tentativa de descobrir mais sobre ele, acaba descobrindo qual é seu próprio papel na revolução.
Já assisti esse filme mais de uma vez e gosto bastante. Coloca a gente pra pensar sobre nosso sistema econômico e governamental. Não, a máscara do Guy Fawkes não é a solução dos problemas. Mas se ninguém pensa sobre eles, a solução nunca aparece.
Hora de Voltar (Garden State, Zach Braff, 2004) – trailer
Andrew, um melancólico aspirante a ator viciado em lítio que vive em Los Angeles, se vê obrigado a voltar à sua casa em Garden State depois da morte de sua mãe. Retornar depois de tanto tempo, nesse caso, 9 anos, não é uma coisa fácil. Nesse processo de reencontrar e de ter lidar com o passado, Andrew conhece Sam – interpretada por Natalie – uma mentirosa compulsiva e cheia de vida.
Esse é um daqueles filmes de sinopse pequena, mas que falam muita coisa pra gente, sabe? É divertido e um pouco triste. Tem tempo que assisti, mas lembro que me fez pensar muito sobre minha relação com meus amigos.
Hotel Chevalier (Wes Anderson, 2007)
Hotel Chevalier é na verdade um curta-metragem dirigido pelo Wes Anderson que foi lançado como prólogo do filme A Viagem para Darjeeling. Ele está completo no youtube e tem só 13 minutos.
É um curta um tanto enigmático. Jack Whitman (Jason Schwartzman) está hospedado em um hotel e recebe a visita surpresa de uma mulher. No meio do jantar, nesse encontro misterioso, começamos a perceber os altos e baixos do relacionamento dos dois. Simples assim, mas nem tanto.
Sinto que esse é um daqueles filmes que ou as pessoas amam ou odeiam. Eu amo, mas confesso que comecei não gostando até entender qual era a do filme.
O menino TJ perde a mãe e ele e o pai vão viver com a avó. A vida dos dois está completamente abalada quando aparece Hesher (Joseph Gordon-Levitt) para piorar tudo. Ele é um cara from hell que odeia todo mundo, gosta de quebrar e botar fogo nas coisas e resolver os problemas da maneira que acha mais interessante. Nesse meio tempo em que não consegue se livrar de Hesher, TJ acaba com uma paixonite por Nicole (Natalie), uma moça simples, caixa de supermercado.
A vida dos três acaba dando um nó e o filme se transforma num puta drama com um final que eu não esperava. Achei ele muito honesto e muito sensível. Comecei o filme nada simpática e terminei emocionada!
Bom, o que dizer desse filme? Fiquei pensando muito em como contar o que ele é, mas não consegui, então copiei a sinopse do Filmow: Uma inteligente, romântica e muito perigosa história de amor sobre encontros inesperados, atrações instantâneas e traições casuais. Uma visão sobre quatro estranhos – Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen – com uma coisa em comum: eles mesmos.
Tenho uma relação estranha com Closer. Assisti várias vezes, em diferentes momentos da minha vida e em cada um deles tive uma percepção diferente da história. É um filme quase impossível de não fazer qualquer relação com qualquer situação amorosa que você já tenha vivido.
E é um espetáculo de atuação, né gente? Se não assistiu ainda, tá na hora!
Sexo Sem Compromisso (No Strings Attached, Ivan Reitman, 2011) – trailer
Confesso que não estou na vibe de comédia romântica há muito tempo e esse filme especificamente assisti na época em que eu queria ver todos com a Natalie.
Ela faz o papel de Emma, uma médica que, na tentativa de ajudar Adam (Ashton Kutcher) a se recuperar do fim de um namoro, acaba se envolvendo com ele. Mas Emma não quer ter um relacionamento sério e eles combinam de se encontrarem apenas com objetivo do sexo. Bem clichê, vocês já podem adivinhar o final.
Mas é relax e engraçado. É também diferente ver a Natalie fazer o papel de uma médica que é nada profundo em comparação com os outros que indiquei até agora.
A Loja Mágica de Brinquedos (Mr. Magorium’s Wonder Emporium, Zach Helm, 2007) – trailer
A jovem Molly Mahoney recebe a incumbência de gerenciar a loja mágica do Sr. Magorium, um senhor de 243 anos que está indo embora da cidade. A loja de brinquedos é encantada e tudo lá tem vida própria. Porém, um dia, o contador Henry Wetson aparece para fazer uma auditoria em todos os brinquedos e depois disso misteriosamente a loja perde seu encantamento. Molly e Henry tem, então, que tentar recuperar a magia do local.
Um filme leve e divertido e possível de ser assistido por crianças, diferente dos outros que apareceram antes. Eu desconhecia completamente a existência dele filme e só o encontrei nessa minha empreitada de assistir a filmografia da Natalie. Eu particularmente gosto desse tipo de filme, muito colorido e muito fantasioso. Uma versão bem modesta de A Fantástica Fábrica de Chocolates!
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Ufa, acho que foi uma das maiores listas que fiz no blog até hoje! Espero que gostem das dicas!
Tem coisa melhor do que enfiar debaixo das cobertas para assistir filmes num dia frio? Quem sabe só se acrescentar a isso uma lareira, chocolate, bons vinhos e boa companhia, haha! Mas eu moro num apartamento pequeno em Juiz de Fora e não num chalé quentinho em Ibitipoca e sei que muitas pessoas já estão sentindo o impacto do inverno também, que parece que chegou meio atrasado por aqui. Mas chegou.
A lista era pra ser, na verdade, dicas de filmes variados. Mas aconteceu que com esse tema só me vieram na cabeça filmes que se passam em lugares gelados, com neve, etc. Enfim, não sei se para o inverno isso vai ajudar ou não, haha! Depois vocês me contam!
Groundhog Day (Harold Ramis, 1993)
Phil Connors é um jornalista “homem do tempo” arrogante e viaja com sua equipe para cobrir o evento Groundhog Day na cidade de Punxsutawney, nos EUA. Na manhã seguinte, ele levanta para voltar pra casa, mas percebe que tudo o que aconteceu no dia anterior estava se repetindo. Ele entra num time loop e aquele dia se repete sem parar.
A sinopse por si só já é divertida e quando vi que Bill Murray estava no elenco, me empolguei. Tem dia que a gente só quer rir um pouco e esse filme é perfeito pra esses momentos. Então, se você está procurando uma comédia levinha, super recomendo! Fiquei sabendo depois que ele já passou nessas sessões da tarde da vida, mas nunca cheguei a assisti-lo. (O título em português é Feitiço do Tempo, mas me recuso a colocá-lo ali. Que título horroroso!)
A menina do outro lado da rua (The girl who lives down the lane, Nicolas Gessner, 1976)
Rynn Jacobs é uma menina de 13 anos que mora com o pai em uma pequena cidade em Long Island. O problema é que Rynn está sempre sozinha. Seu pai nunca está em casa ou nunca pode atender os vizinhos e a situação começa a ficar meio misteriosa. A menina passa a ser vigiada e perseguida pela família que vendeu a casa para eles, a Sra. Hallet e seu filho Frank, que tem fama de pedófilo na cidade. Ao mesmo tempo, Rynn fica amiga e divide seus segredos com Mario, um adolescente da cidade.
Esse filme já apareceu aqui no blog. Mas resolvi indicá-lo novamente porque foi um desses que escolhi pelo título e acabei me surpreendendo. É um suspense muito bom de assistir guiado pela Jodie Foster com 14 anos! A atuação dela é impressionante! Jodie arrasava desde pequena!
A mulher de preto (The woman in black, James Watkins, 2012)
Arthur Kipps é um advogado que viaja para o interior da Inglaterra para cuidar dos papeis de um cliente falecido. Arthur se hospeda na casa vazia de seu cliente. Ela fica isolada, longe do vilarejo. Com o passar dos dias coisas estranhas começam a acontecer. O misterioso passado daquela casa vai se revelando junto com a mulher de preto, um espírito que ronda o lugar.
Se você está procurando um filme de terror apenas para se assustar, essa é a pedida. Bem clichê, vazio de conteúdo, mas cumpre muito bem sua função de nos deixar tensos, haha! Assisti esse filme com minha irmã e minha mãe num dia a noite e foi muito divertido, apesar da história não ser muito emocionante.
Só tomem cuidado porque acabei de descobrir que tem uma versão de 1989. Dei uma olhada nas cenas e pareceu muito trash! A história é baseada no livro homônimo de Susan Hill, que provavelmente deve ser uma leitura interessante.
Deixa ela entrar (Låt Den Rätte Komma In, Thomas Alfredson, 2008)
Oskar é um menino atormentado pelos colegas na escola. Sempre brincando sozinho, um dia ele conhece Eli, uma garota interessante e peculiar. Ela não come e não sai no sol. Alguns ataques violentos começam a acontecer na cidade (Estocolmo) ao mesmo tempo que Oskar descobre que Eli é um vampiro.
Confesso que depois de Crepúsculo fiquei muito arredia com filmes envolvendo vampiros, haha. Mas Deixa ela entrar é um suspense excelente. Muito calmo, apesar de violento. Tem sangue e coisas assim, acho bom que fique avisado. Mas gostei muito pelo fato de ser um filme sueco – eu, particularmente, não tenho contato com o cinema de lá – e porque os personagens principais são duas crianças. Esse não é um filme para crianças e exatamente por isso é muito impressionante que eles consigam guiar uma história que é tão pesada.
Só para variar, porque eles não podem assistir a filmes estrangeiros né, tem uma versão norte-americana de 2010. Não sei como é, mas recomendo que assistam a versão original primeiro.
Matthew e Lisa se conhecem meio sem querer e acabam se apaixonando. Eles estão vivendo um relacionamento super intenso e repentino. Mas, um dia, Lisa desaparece sem explicação e sem deixar pistas. Dois anos depois, Matt, agora um empresário, pensa ter visto Lisa durante uma reunião de negócios em um bar. Isso acaba reavivando nele a obsessão de reencontrá-la.
Para os pombinhos de plantão, não tem só mistério e suspense nessa lista, tem amor também, haha! Sinceramente, não sei explicar bem porque gosto desse filme. Se não me engano, assisti assim que lançou, então eu era bem mais nova. É um romance, mas que envolve um pouco de mistério sim. Acho que o me marcou é o fato de que ele não é linear. A história é contada por flashbacks, então temos que ir montando o quebra-cabeça sobre o que aconteceu com Lisa junto com o personagem. Enfim, é mais complexo e tem Coldplay na trilha, o que ajuda o filme ficar super romântico!
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E vocês, o que tem assistido? Recomendações de filmes pra ver embaixo das cobertas também? Me contem!