Halloween (John Carpenter, 1978)
Na semana do Halloween, decidi assistir com minha irmã esse super clássico do terror. Eu já conhecia a fama e já conhecia até o personagem, que usa aquela máscara medonha branca, mas não sabia nada sobre a história do filme.
Michael Meyers é um psicopata que fugiu da instituição em que estava internado. Ele roubou um carro e foi para a cidade onde morava quando criança. Há 15 anos, ele havia matado sua própria irmã e resolveu voltar ao lugar para retomar seu terrorismo, exatamente no dia 31 de outubro.
É um filme de terror da década de 70, então tem todos aqueles clichês e estética que os filmes da época tinham. Carpenter foi muito bem sucedido em criar aquele clima de suspense perfeito que nos faz levar susto no final ou então que nos deixa com raiva das personagens porque como elas podem ser tão estúpidas e fazer exatamente aquilo que vai levá-las em direção a morte, hahaha.
Recomendo demais tanto para quem gosta e quem não gosta de filmes de terror.. É um clássico e é bem light. Não nem nada de tão horrível ou nojento nele, podem confiar.
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Scoop (Woody Allen, 2006)
O que pode dar errado quando se escolhe assistir qualquer filme do Woody Allen? Até hoje, comigo, nada. Scoop fez algumas horas de um final de semana passado mais divertidas e eu fico cada vez mais impressionada com a capacidade de escrever bons diálogos que o Woody Allen tem.
Sondra, uma estudante de jornalismo, acaba descobrindo um furo de reportagem sobre a morte recente de um jornalista que poderia mudar sua carreira. Como ela descobriu? Ela estava participando de um truque em um show de mágica quando o próprio fantasma do jornalista apareceu e conversou com ela.
Além de todo o bom humor, o que mais me fez gostar do filme foi como ele conseguiu misturar as situações fantásticas e paranormais com todo o resto. E o filme não é sobre fantasmas nem nada do tipo, é sobre o tal furo de reportagem. Mas todos os elementos ficam muito bem balanceados e minha atenção sobre a história não foi desviada por causa do acontecimento de algo surreal. Imagino que não seja nada fácil escrever um filme assim.
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A Bela Junie (La Belle Personne, Christophe Honoré, 2008)
Digamos que se você gosta de filmes francês ou do Louis Garrel ou da Léa Seydoux, esse filme é quase uma obrigação.
Uma garota nova chega na escola. Todos querem sair com ela, mas ela escolhe o mais tímido de todos. Além disso, acaba se envolvendo com um professor. Essa história não é novidade. Existem vários filmes com a temática parecida e minhas palavras não fazem jus ao que é o filme de fato.
Foi interessante porque depois de assistir Palo Alto, eu acabei lembrando de La Belle Personne. Acho que são bem parecidos, se passam no mesmo ambiente, rodeiam os mesmos assuntos que envolvem a adolescência, os problemas amorosos, o relacionamento com um professor, mas, claro, de jeitos muito diferentes.
La Belle Personne tem aquele quê de filme francês, meio silencioso, meio poesia, revela informações pouco a pouco e oferece uma grande abertura de sentido. Bonito demais e gostoso de assistir.
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Esses foram alguns dos filmes legais que assisti nas últimas semanas. E vocês, o que tem visto de bom?
Bom final de semana, gente!