Buenas, chicos! Finalmente essa semana chegou ao fim… Amanhã to indo pro Rio! Vou tirar 4 dias de férias \o/ Não sei como vai ser a conexão lá. De repente rola de postar alguma coisa. Mas, como sempre, gosto de atualizar o blog antes de viajar.
Eu estava segurando esse post porque não queria ser muito repetitiva, massss… as coisas que a gente gosta são as coisas que a gente gosta, né? Então vamos lá.
Já tem um tempinho que fiz um post sobre sobre Alice no País das Maravilhas. Eu queria ter falado sobre várias outras coisas relacionadas ao Lewis Carroll naquele dia, mas não quis que o post ficasse muito grande. Então, decidi falar hoje de um dos tópicos que deixei de fora.
Apesar dos livros serem uma viagem total, Alice existiu de fato. Para começar, Lewis Carroll não é um nome verdadeiro. É um pseudônimo usado pelo Reverendo Charles Lutwidge Dodgson. Um gênio, matemático, romancista, criador de jogos de lógica, que descobriu, um dia, a fotografia.
Olha, não vou entrar aqui naquele assunto polêmico do interesse dele exagerado por crianças, mais especificamente, por menininhas. Eu nem tava lá pra saber o que rolou de fato, então… Mas ele tinha, sim, interesse nas meninas. Ele inclusive gostava de desenhá-las nuas, com a autorização dos pais sempre (?). Enfim.
Rev. Dodgson adorava também fotografar suas amiguinhas. E uma delas, que acabou se tornando a amiga mais especial, foi Alice Liddell. Ela era filha de Henry George Liddell, reitor da Christ Church College (hoje, Universidade de Oxford), onde Carroll ensinava matemática. Por algum motivo ainda obscuro, Carroll se tornou muito amigo de Alice e de suas irmãs Elsie e Lorina (acho que eram mais velhas) e costumava passear com elas e com a família do reitor.
A história de Alice no País das Maravilhas surgiu exatamente em um desses passeios. Alice pediu pra que ele inventasse alguma história para elas e Carroll começou a narrar alguma coisa sobre um coelho que entrava em um buraco. Alice gostou tanto que pediu que ele escrevesse pra ela. Foi o que ele fez e assim nasceu o livro. Obrigada, Alice, por esse pedido, hahaha! A história está simplificada, né gente, mas não dá pra contar todos os detalhes aqui. Leiam a biografia dele!
Nesses passeios – e em outras ocasiões -, Carroll tirou váarias fotografias das meninas. Essas primeiras são da Alice.



Essas abaixo são fotos da Alice com suas irmãs. Não sei dizer quem é a Elsie e quem é Lorina… Naquela época, a fotografia ainda estava nos seus primórdios. Pelo que eu lembro da biografia, ele começou a tirar fotos com chapa de vidro, mas chegou a usar negativos também.


A foto polêmica de Alice e Carroll…

E algumas outras fotos de pessoas aleatórias… Afinal, a vida dele não foi só Alice Liddell.



As fotos são muito bonitas. Aquela em que Alice está de perfil é minha preferida. Ele era, de fato, um bom fotógrafo, além de tudo. Só de curiosidade trouxe uma foto da Alice – óbvio que não é de Carroll – mais velha pra quem ainda não tinha visto. Ela morreu em 1934, aos 82 anos.

Tudo o que eu contei sobre Alice e Carroll eu tirei da bibliografia sobre ele, que eu cheguei a comentar no outro post. Algumas das fotos acima são do Metropolitan Museum e outras do google mesmo. Se vocês gostaram, é só dar uma futicada lá porque tem muuuitas outras. Vale a pena ver!
Até breve!