É aquele ditado, não coloquem dois jovens com uma câmera num estúdio fechado com luzes, máquina de fumaça e laser…
Arquivo da tag: fotografia
California dreamin’
Sabe aquela sua primeira câmera digital que você ganhou quando era adolescente tipo, no meu caso, há dez anos atrás? Então, de repente, se ela ainda tá por aí, sugiro colocar pra funcionar porque podem sair fotos bem legais, principalmente se ela estiver meio estragadinha. É triste, mas verdade. Quase anos 90 sem precisar de nenhuma edição!
Um pontinho rosa
Eu tenho essa mania de ir colecionando fotos, imagens, frames de filmes, pôsteres e etc que eu acho bonitos. De repente, de tanto olhar pra eles, ou por alguma coisa estranha que acontece no meu cérebro, algumas dessas imagens começam a fazer sentido juntas, como se fizessem parte do mesmo universo, e começo a imaginar histórias a partir delas.
Foi isso que aconteceu com essas aí. Eu nem gosto de cor-de-rosa, não sei porque fui atraída por elas! Mas enfim, só sei que pra mim funciona como um ótimo exercício de criatividade e imaginação, além de ir colecionando inspirações pra… qualquer coisa! Mas não, não me peçam pra organizar meus pensamentos e contar que coisas fico imaginando porque aí já é muito! Cada hora pipoca uma coisa diferente na minha cabeça e eu provavelmente deveria anotar tudo isso, né? Quem sabe surge uma boa ideia dessas loucuras da minha cachola!
Fez sentido pra vocês? Sou a única que faz isso? Sou louca? Hahaha!
Não sei, gente, só sei que acho incrível como um pontinho (ou um pontão!) de cor aqui e ali fazem toda a diferença na composição final. E valeu a pena dar uma chance pro rosa na minha vida no fim das contas.
(Cliquem nas fotos para os links originais o/)
Sem medo do escuro
Férias e tempo livre pra mim e pra Lívia sempre acaba em invenção de moda. E eu, sinceramente, estava precisando de um negócio desses!
Ah, e o título é uma referência ao filme Medo do Escuro, do Ivo Lopes Araújo, que assistimos na Mostra de Tiradentes. Não vou mais conseguir ver alguém pintado com glitter e não lembrar desse filme.
Essa é a sinopse original: Um homem solitário vaga perdido por uma cidade pós-apocalíptica. Mas o filme é muito mais do que isso, é uma performance maravilhosa com direito à trilha sonora tocada ao vivo na sala de cinema. Foi lindo, louco e tão, mas tão intenso, que parecia que eu também tinha feito parte da dança que aconteceu no filme. Sabe quando a gente sai do cinema meio baqueado? Foi assim. Infelizmente não tem trailer disponível, mas eles têm uma página no facebook com algumas fotos. Se alguém tiver a oportunidade de assistir em algum festival, não deixe passar, sério!
(Obrigada, Dudu, pelas fotos!)
As luzes da estrada
Ah, as férias…
Um resumo do que aconteceu entre os dias 27 de dezembro de 2014 e 11 de janeiro de 2015.
Sobre a viagem
Um professor querido nos emprestou seu apartamento em Santa Teresa no Rio, enquanto ele viajava, para passarmos o final de ano. Ficamos – eu, Dudu, Otávio e Arthur – duas enormes e maravilhosas semanas que se transformaram em uma das melhores férias dos últimos tempos pra mim.
É estranho ficar na casa de alguém assim. Ao mesmo tempo que ficamos totalmente acostumados com o lugar e já agimos como se fosse meio nosso, temos que tomar o dobro de cuidado porque, na verdade, nada é nosso. Mas um copo foi quebrado, não teve jeito.
Sobre os trabalhos
A verdade é que essas foram meias férias. Não sinto que o ano acabou. Acho que 2015 só vai começar mesmo em março, depois que eu defender a dissertação. Parece uma desculpa esfarrapada, mas quem já passou ou está passando por isso deve me entender. O mestrado fica martelando na cabeça e acabo me sentindo culpada as vezes porque deveria estar estudando ao invés de fazendo qualquer outra coisa (se eu sumir de repente esses meses, vocês já sabem o porquê).
Mas essa mudança de ares foi excelente pra dissertação. Consegui escrever em torno de 15 páginas e ainda ler algumas coisas, ou seja, bati um recorde. Quando vai chegando na reta final assim, qualquer vírgula escrita é lucro e nunca pensei que conseguiria escrever nada nessa folga, mas fiquei feliz.
Agora, sobre um trabalho divertido: começamos a pensar no roteiro do nosso próximo curta. Nós ganhamos um prêmio com o Marx Pode Sair, mas isso é assunto pra outro post.
Sobre leituras
Os donos dessa casa são um casal de professores foda (não tem outra palavra), então os dois tem estantes de livros abarrotadas e maravilhosas. Planejamos de várias maneiras roubá-las, mas não deu. Uma das estantes é quase só de livros infanto-juvenis e eu me descobri, ou redescobri, ali. Acabei lendo 14 livros nessas duas semanas.
A maioria são livros com muitas figuras e menos texto, por isso essa quantidade, que na verdade não é o que importa também. A questão é que eu lembrei como esses livros são bons de ler, mas acabamos não fazendo muito caso porque são pra criança, o que é uma bobeira. Li outros sem ser infanto-juvenis também, como poesia e graphic novels, então foram muitas descobertas boas pra mim esses dias.
Coisa rara: acabei não assistindo a quase filme nenhum. Vi Mommy no cinema – recomendo muito! – e revi Pierrot le fou – que sempre surpreende todas as vezes que assisto.
Sobre o futuro próximo
Juntando tudo isso, me dei conta de que com a desculpa do mestrado, acabei lendo pouquíssimo nos últimos dois anos, e também escrevendo pouco, que são coisas que eu amo fazer.
Não sou de fazer resoluções pro próximo ano e coisas assim, mas depois do mestrado pretendo tirar os livros da estante e parar de ficar só olhando pra eles. Junto com os filmes, quero começar a escrever sobre livros também aqui no blog, o que já é uma vontade antiga.
Quero muito dar uma repaginada nesse espacinho aqui e deixar as coisas do meu jeito. Também é um desejo antigo, mas vocês sabem como isso é demorado, né?
E vocês, o que fizeram ou estão fazendo de bom nas férias?
Me contem aí! o/
Amor de cactus #2
Estou apaixonada pelas minhas plantinhas e mais ainda por acompanhar o crescimento delas. Não sou especialista, não sei os nomes e especificidades, mas sei que cactus e suculentas são bem fáceis de cuidar. Basta colocar um pouco de água de vez em quando, deixar em algum lugar com boa incidência de luz, que eles vivem felizes.
É por essas e por outras que eu cheguei à conclusão que os cactus e suculentas são os gatos das plantas. São independentes, precisam de um mínimo de cuidado e quando você menos espera, pá, já cresceram! Essas fotos foram tiradas dia 4 desse mês e é inacreditável como elas já estão bem maiores.
Eu tenho outras plantas na casa. Tenho mais duas suculentas maiores, um hortelã-pimenta e uma outra de folhas vermelhas que eu esqueci o nome. Gosto de TODAS vocês, não fiquem tristes, haha, mas acompanhar o crescimento dessas pequeninas tem sido bem legal.
Essas são minhas bonitinhas <3 Sei que tem um monte de gente aí que curte também! Se você tem dicas para o cuidado delas, me conta aqui!
Boa sexta pra todo mundo!
Em cartaz #19: A Florigrafia
Era uma vez eu, que seguia uma menina chamada Natália Viana (@nataliaaaviana) no instagram. Não me lembro como cheguei no perfil dela, mas a forma como ela brinca com as flores nas fotos sempre foi o que me chamou atenção. Estou muito num clima “floral” nesse momento da vida.
Um dia, ela postou uma foto divulgando um projeto no instagram com uma amiga chamado A Florigrafia (@aflorigrafia). Sabe quando você bate o olho numa coisa e acha maravilhoso instantaneamente? Foi assim com esse projeto. Vai dizer que não é lindo!
Já comentei algumas vezes aqui no blog que eu adoro cartazes que mesclam fotografia com ilustração. Mesmo que não haja ilustração propriamente, apenas elementos gráficos, acho que adicionam um efeito diferente quando colocam uma fotografia na composição, ao invés de criarem tudo no computador – tenho alguns no Pinterest, se vocês querem ver o que tenho em mente quando falo isso.
Então, já deu pra entender porque gostei tanto do projeto delas, né? Em primeiro lugar, as fotografias das flores são lindas. Cores e formatos muito bonitos da Natalia que casaram perfeitamente com as ilustrações delicadas da Rafaela (@raafaelamelo)!
Fiquei com muita vontade de colocar as fotografias/ilustrações aqui, então entrei em contato pra saber como elas tiveram essa ideia e acontece que, além do trabalho bonito, elas também são super simpáticas! Resolvi não editar nada e deixá-las falar sobre elas mesmas:
“Natália Viana é paranaense, graduada em moda, estilista e uma ex-empreendedora criativa. Já teve sua própria marca de roupas, a Quiquiriqui (www.quiquiriqui.com.br) e durante seis anos este foi seu trabalho. Atualmente mora em São Paulo e está se aventurando por lá e fotografando muito! Rafaela Melo é designer e ilustradora, nasceu em Bezerros/PE e acabou de se mudar para Recife. Também já administrou sua própria loja, a ‘Oh, Céus!’ (facebook.com/ohceusloja).
Eu e a Rafa ou eu e a Natália hahaha nos conhecemos na internet, tem mais ou menos uns 2 ou 3 anos, e nós temos muitas coisas em comum. A Rafaela Melo vai explicar como ‘A Florigrafia’ começou:
Eu passei um tempo sem desenhar e quando voltei, as flores apareceram e eu continuei desenhando. Natália também estava nessa temporada de flores e, quando percebi, já estava chamando a Nat pra começar o projeto comigo.
Recebi a mensagem da Rafa no whatsapp, ela me passou a ideia do projeto e topei na hora! Sou fã do trabalho dela!
A dúvida no início foi o nome, então usamos ‘Florigrafia’ por conta de uma hashtag que fiz no instagram para marcar minhas fotos floridas.”
Sou suspeita, né, mas já disse pra elas que eu adoraria ver uma dessas criações materializadas num quadrinho! Estou certa ou não estou, gente?
É muito legal como uma amizade através da internet pode acabar gerando frutos tão legais como esse, né? O trabalho criativo sozinho já é complexo, imagina em conjunto e à distância! Só posso mesmo dar os parabéns pra duas pelo que estão criando juntas. E podem contar comigo. Tenho o maior prazer em divulgar trabalhos originais e bonitos como esse!
Então, além do perfil @aflorigrafia, não deixem de passar no perfil da Natália pra ver mais fotos bonitas e também no da Rafaela que tem outras ilustrações lindas e fotos de um gato fofo, haha!
Não foi planejado, gente – aliás, me dei conta agora de manhã – mas achei esse post uma ótima maneira de celebrar o início da primavera! Então, um começo de semana bem florido pra todo mundo!
Young Mia Farrow
Essa não é a primeira e provavelmente não será a última vez que Mia Farrow aparecerá nesse blog.
Ela foi capa da revista Life em 1967, bem no início da sua carreira, com apenas 22 anos. Essas são algumas fotos raras que não foram publicadas pela revista. Todas são do fotógrafo Bill Epridge.
Enfim, o que dizer? Mia Farrow só sendo maravilhosa mais uma vez.
Lindas, ela e as fotos! Tem muitas outras no site da revista.
Conheçam Paula Duarte!
Eu gosto muito de cinema, como vocês devem ter notado, e isso consequentemente me levou a gostar de fotografia também. Acho que eu gosto de coisas feitas com câmeras, há!
E embora muitas pessoas achem que é super fácil agora que as câmeras estão acessíveis, penso que é bem complicado criar algo realmente bonito com elas. Não estou falando aqui de complicado no sentido de se ter que ter algum conhecimento específico e nem de beleza no sentido clássico. Estou falando de algo sensível.
Eu sei, é bem subjetivo e não sei vou conseguir colocar em palavras o que é isto que estou chamando de sensível. Talvez esteja relacionado com o respeito com que se trata o que está do outro lado da lente. Enfim, continua subjetivo, acho que seria quase impossível de dizer. Mas afinal, acho que essa é a graça da arte. Se a gente fala demais, meio que a coisa morre.
Então, por isso, chega de falatório. Hoje vou apresentar pra vocês Paula Duarte, a Paulinha. Ela é fotógrafa e estudamos juntas na faculdade. O que ela faz com a câmera tem todas essas características que eu falei aí e mais um pouco: sensibilidade, respeito, leveza.
Além de tudo isso, a Paulinha é um amor de pessoa. Tem 23 anos, é pequenininha, simpática, inteligente e socialmente engajada. Só pra completar, é super estilosa e dona de um dos cabelos mais bonitos dessa cidade! Ou seja, uma peça rara.
Ah, e ela desenha também. Aqui vai um autorretrato.
Fico muito feliz de ver alguém que eu conheço fazendo um trabalho tão legal como o dela e nada mais justo do que colocar aqui no blog para os meus leitores de outras partes do Brasil poderem ver também!
Resolvi não falar nada sobre as fotografias e nem fazer um post tipo entrevista. Queria que fosse um post de apreciação mesmo. Acho que uma boa foto, filme, quadro, desenho e etc falam por si mesmos.
A Paulinha tem um site, onde vocês podem encontrar outras fotografias em melhor definição e com informações mais detalhadas. No facebook dela também tem mais fotos, além dos desenhos que ela faz. Passem por lá!
Por hoje é isso tudo! Espero que tenham curtido (e você também, Paulinha)! : )