Ah, o amor! Essa coisa maravilhosa e dolorida. Uma palavra que coleciona tantas definições, mas que, no fim, não consegue juntar todas para explicar o que realmente é.
Nesse vídeo curtinho, Jason Schwartzman e Roman Coppola, os primos famosos de Hollywood, falam sobre o amor nunca perdendo o bom humor. O vídeo foi inspirado no formato do Vine e dirigido por Graydon Sheppard.
Ator que é bom, é bom na tela grande do cinema ou no smartphone. Schwartzman <3
No post de hoje resolvi trazer algo um pouco diferente. Como já falei aqui outras vezes, faço mestrado e estudo cinema. Nesse semestre, estou fazendo uma disciplina na faculdade de Educação que se chama Filosofia, Cinema e Educação. A gente assiste filmes e lê textos de filosofia e educação, tentando fazer uma articulação entre as três coisas.
Há algumas semanas, foi proposto pra turma fazer um exercício prático. O objetivo era fazer um vídeo de até 3 minutos que pudesse despertar sensações/sentimentos para além do que está na tela, ou seja, o filme não poderia ser sobre um objeto, mas sobre algo que fosse além dele.
Não vou ficar explicando muito porque sinto que vou falar besteira, haha! Também não é necessário explicar demais. Enfim, resolvi mostrar pra vocês o que eu fiz. Afinal, a gente faz essas coisas pra serem vistas e é sempre legal ouvir o que as pessoas tem pra falar depois de assistirem. Não é nada de espetacular. É só um exercício que pode ser feito por qualquer um.
Sabe essas coisas que você acha sem querer querendo na internet? Então, foi assim que encontrei esse curta fofinho. Eu gosto bastante dos filmes do Hitchcock, vi Psicose umas trezentas vezes e gostaria de um dia conseguir assistir a filmografia inteira, haha!
Esse curta é um medley – uma mistura, tipo um potpourri – animado dos filmes O Homem que Sabia Demais, Os 39 Degraus, Um Corpo que Cai, Os Pássaros, Intriga Internacional, Pacto Sinistro, Janela Indiscreta e Psicose. Ele foi produzido por Tim Luecke, um ilustrador e animador de Nova York. No site dele tem outros trabalhos bem bonitos!
Eu não assisti todos esses filmes, mas achei bem legal a forma como ele interligou as histórias. Seria bonitinho se fosse adaptado pra um desenho animado pra crianças. Meio creepy o Norman Bates vestido de mamãe em desenho, mas bonitinho, haha!
E vocês, gostam de Hitchcock também? Me contem aí! : )
Não sei se acho fofo, se acho bizarro ou se fico impressionada. Na verdade, acho que as três coisas.
American Autumn é um curta-metragem dirigido pelo catalão de 23 anos Albert Moya. Todos os atores são crianças interpretando adultos, por isso meu misto de sentimentos. Achei a atuação deles bem impressionante pelo clima pesado que o curta tenta passar. Eles provavelmente não tiveram nenhuma das experiências das quais eles falam no curta, no entanto são totalmente convincentes. Mas criança é um bicho doido e encantador mesmo e, claro, muito artistas. O menino que faz o papel do Jerry, vocês vão ver, merecia ganhar um prêmio! Enfim, a direção de atores foi excelente e eu fico imaginando que técnicas ele usou…
Mas para fazer um filme desses, a pessoa tem mesmo que gostar de crianças e, para mim, foi possível sentir isso enquanto assistia. Albert Moya falou sobre isso e me indentifiquei: “Trabalhar com crianças realmente me faz sentir super acordado. Tem algo na inocência delas e naquele momento de descoberta de alguma coisa pela primeira vez que realmente me pega.” <3
Tem seis minutos, gente. Todo mundo tem seis minutos sobrando no dia!
Sexta-feira, dia de fazer o que? Nada. No meu caso, é isso mesmo que vou fazer. Já terminei os trabalhos e agora estou pronta pra esticar no sofá, haha!
Então, se você também está planejando fazer a mesma coisa, vai aqui uma dica de programa pra hoje a noite. Sim, digo a noite porque são dois curtas de terror e não tem graça de ver de dia, com sol quente, né?
Bom, o que dizer? Eles tem todos os clichês possíveis e impossíveis de um filme de terror, mas… acho que aí que está a graça. É incrível como a gente leva susto mesmo sabendo o que vai acontecer!
Don´t Move – Bloody Cuts Film
O primeiro é esse, chamado Don´t Move. Apesar de não ter gostado muito do final, achei bem original a ideia que dá origem ao título do curta. E esses aí gastaram nos efeitos sem medo.
Lights Out – David Sandberg
O motivo pelo qual eu gostei desse curta é única e exclusivamente porque é o primeiro filme de terror em que vejo alguém fazendo algo sensato quando fica com medo: esconder debaixo das cobertas. Vai dizer que não é? Ou vocês acham que é mesmo sensato levantar da cama de pijaminha e ir lá fora ver o que está acontecendo?
(Um agradecimento especial pro Alexandre Medeiros por ter compartilhado esse curta, haha!)
Fica a dica pra quem gosta de filmes de terror! E eu aceito outras dicas! : )
Então, gente, não tenho nenhuma obsessão por Nova York. Na verdade, nenhuma. Mas esses videos produzidos pelo Glen Luchford me chamaram a atenção. Principalmente por causa da lindíssima Léa Seydoux. Na verdade, eu estava assistindo uma entrevista com ela no youtube quando vi esse video nos relacionados.
Glen Luchford é fotógrafo de moda há muito tempo e resolveu se aventurar a fazer videos também. A New York Moment na verdade são filmes de campanha para a marca Rag & Bone em 2013, com a Léa e o Michael Pitt. Esse ano ele fez outros, com a Stacy Martin, mas não curti tanto quanto esse.
Eu gostei muito do video com a Léa, mas vou ser sincera, não sei explicar o porquê. Acho que foi a naturalidade das situações e os altos e baixos de sentimentos que consegui captar no video. Me identifiquei com a vibe.
No mais, Glen Luchford, parabéns pra você porque nem tinha me dado conta que era uma campanha. Assisti achando que era, de fato, um momento na vida de uma pessoa que vaga pela cidade. A trilha é nota 10, também.
O video com o Michael Pitt não curti, gente. Acho que é porque não vou muito com a cara dele, haha. Mas não sei, achei artificial. Coloquei a título de curiosidade. Tem um making-of também, pra quem gosta!
Hoje começa o Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades. Pra quem não é daqui, o festival já está na sua 12 edição e este traz o tema “Futuro agora: que “futuro” é esse que já bate à porta do cinema brasileiro?”. Eu participo como realizadora desde 2007, quando entrei na faculdade e comecei a fazer uns curtinhas. E desde 2010, faço parte da equipe do festival. Aqui no site tem todas as informações, sessões, filmes selecionados, oficinas e etc.
Esse ano vou ficar como assistente da oficina de direção de arte. Fiquei super feliz porque tenho muito interesse na área. Espero poder compartilhar com vocês na semana que vem as coisas legais que eu aprender por lá ;)
Hoje tem a abertura do festival no Cine Theatro Central. Se você é de JF, ainda dá tempo de pegar seu convite na página do festival no facebook. É de graça!
E já que estamos falando de cinema e de futuro – e pra não perder o costume – fica a dica desse curta que vi hoje de manhã. iDiots, como é bem fácil de perceber, é um curta que fala sobre a obsolescência programada e me parece que foi feito em homenagem aos applemaníacos : D Desculpa aí se você é, mas achei o curta excelente e totalmente trú, hehe! É bem curtinho, gente! Assistam e depois me contem o que vocês acham sobre isso!
Essa semana alguém me enviou ou encontrei por aí este link do The Daily Beast no qual Martin Scorcese listou os 11 filmes mais assustadores de todos os tempos para ele. Foi divulgado no dia 31, por isso o tema.
Isso me interessou de cara porque 1) adoro listas e 2) adoro listas feitas pelas pessoas que eu gosto \o/ Porém, a matéria me fez pensar que já faz um bom tempo que não indico um curta por aqui.
Masss, antes disso, vou comentar rapidinho a lista. Não vou reproduzir tudo aqui, postar os trailers de novo, porque está tudo lá no site. Mas fiquei chateada porque de todos os 11, assisti apenas 3: O Iluminado, O Exorcista e Psicose. Haha, poxa, gosto muito de filmes de terror, mas com essa lista fiquei pensando que na verdade vi muito pouco e, pra ser bem sincera, a maioria foi bem ruim, haha.
Pra mim não tem muito meio termo com filmes de terror ou são bons mesmo, ou são mal-feitos, patéticos e engraçados. Enfim, não sei nem avaliar essa lista, haha. Alguém aí já viu algum dos outros filmes?
Para terminar, deixo vocês com um dos primeiros curtas de Scorcese, que ele fez enquanto ainda cursava Cinema nos EUA. The Big Shave foi feito em 1968 e gostei muito dele porque é relativamente simples: uma locação, um ator, uma ação e uma boa ideia. O curta tem uma atmosfera bem estranha e me deixou muito aflita, haha! Dizem por aí que é uma crítica de Scorcese aos EUA na época da guerra do Vietnã, mas nada está comprovado. Tem 6 minutos, gente, vale a pena ver!
Se você não conhece, esse aí é o Martin Scorcese baby, todo estiloso. A foto deve ser mais ou menos dessa época em que ele produzia curtas. Hoje ele já é um vovô, ainda estiloso, de 70 anos e com muitos filmes bons nas costas!
(Sou meio obcecada por encontrar assistir os primeiros curtas dos diretores que eu gosto, haha. Em breve posto mais!)
Roman Rajmund Polański está com 80 anos hoje e em plena atividade. Seu último filme foi o Carnage (muito bom por sinal!), lançado em 2011 e está com mais dois em produção. Provavelmente todo mundo já ouviu falar nele por causa dos seus filmes mais famosos, como O Pianista (2002), O Bebê de Rosemary (1968) e Chinatown (1974).
Ele já apareceu muito na mídia também por conta da sua vida pessoal um tanto conturbada. Em 1969, sua esposa Sharon Tate, grávida de 8 meses, foi assassinada de uma forma horrível pela Família Manson. Mais tarde Polanski foi condenado por estupro, foi julgado, mudou de país, ficou preso na Suíça, enfim, uma confusão só. Além de tudo, ele viveu na Polônia, durante a Segunda Guerra, então a infância dele foi terrível também. Essas histórias são contadas bem detalhadamente no livro Como a geração Sexo, Drogas e Rock´n´Roll Salvou Hollywood, do Peter Biskind. Recomendo muito muito esse livro se você quer conhecer a história de George Lucas, Coppola, Spielberg, Dennis Hopper e os bastidores do cinema hollywoodiano na década de 70. Vale a pena de verdade!
Mas a carreira de Polanski começou muito cedo, quando ele tinha seus 20 anos. E hoje resolvi justamente mostrar essa fase que fica meio esquecida, quando ele ainda fazia curtas-metragens. Escolhi os que me chamaram mais atenção!
1. Sorriso Cheio de Dentes (título original: Usmiech Zebiczny, de 1957): Este é o primeiríssimo curta de Polanski, feito quando ele tinha 24 anos. É bem curtinho e, na minha opinião, aqui ele já deu sinais de que sabia fazer suspense muito bem. Assim que comecei a assistir me veio na cabeça O Inquilino, que foi feito muito tempo depois, em 76. Achei a atmosfera estranha e meio tensa e os enquadramentos todos na mesma vibe de O Inquilino. Ah, o curta não tem som mesmo, tá?
2. Assassino (Mordestwo, 1957): Esse pra mim foi o mais louco de todos. Quando acabou fiquei tipo, ?. Dá muita vontade de ver a continuação, haha! Esse curta foi feito na época em que ele era estudante na State Film School, em Lodz, na Polônia. O anterior também.
3. Dois homens e um armário (Dwaj ludzie z szafa, 1958): Sem dúvida, o filme mais diferente de todos os que já vi de Polanski. Ele tem um quê de comédia. No meio da história dos dois homens com o armário, tem umas situações paralelas meio desconexas, que acabam super rápido e não aparecem de novo, hahaha! Sem contar nuns planos super ousados como o do peixe no espelho, vocês vão ver. Ah, e nesse ele atua também.
4. Lâmpada (Lampa, 1959): Bom, esse curta já apareceu aqui no blog, no post sobre as bonecas assustadoras. É meu favorito de todos esses. Ele manda bem demais da conta no suspense, gente! Quero ser assim quando crescer, hahaha!
E o aí, o que vocês acharam? Qual vocês curtiram mais?
Por causa da minha TOTAL falta de tempo para escrever o post decente que eu realmente gostaria sobre o diretor Jean-Luc Godard – um dos que eu mais gosto. Nem vou começar a falar sobre ele, senão não vai dar certo, haha – e sobre a Anna Karina, uma das musas da Nouvelle Vague e que foi casada com ele, resolvi fazer um outro caminho.
Godard e Anna Karina nos bastidores de Les Fiancés Du Pont Macdonald
O curta da vez traz Godard como ator. Claro que ele atua em vários de seus filmes, mas nesse curtinha ele foi apenas um personagem dirigido por Agnès Varda, outro grande nome do cinema. Agnès é uma cineasta belga que foi radicada na França. Ela já dirigiu curtas, longas e, pelo pouco que conheço, parece que tem uma pegada mais forte com documentário.
Agnès Varda novinha.
Les Fiancés du Pont Mac Donald – título original – é de 1961 e Godard e Anna Karina atuam no papel dos personagens principais. Eu achei muito engraçado vê-lo assim sorridente, fazendo caras e bocas, já que ele aparece, na maioria das vezes, todo sério, escondido atrás dos óculos e de um charuto.
É uma comédia bem simples e divertida. Como sempre, não vou dar a sinopse, até porque, nesse caso, perderia mesmo a graça! Tem só 5 minutos, gente, vale a pena assistir!
E aí, o que acharam? (:
Prometo que vou preparar um post especial sobre Godard e Anna Karina, haha!