Coisas aleatórias numa tarde de terça-feira

Pois é, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? E aqui estou eu com aqueles drops de novidades pra compensar o tempo em que estive longe…

1. Sinto falta de escrever no blog, gente, juro. Às vezes a vida dá aquelas voltas e somos tomados por outras situações… Mas estou aqui com vários meios posts escritos e uma lista de outros que (espero) ainda virão.

2. E a super novidade que eu tenho pra contar pra vocês é que sou universitária de novo! Quem acompanha o que escrevo aqui, sabe que estou envolvida com cinema&educação faz bastante tempo, sou apaixonada por literatura infantil, eu trabalho pra faculdade de Educação da universidade… Então tomei a decisão de fazer o Enem no ano passado pra tentar Pedagogia. Não fui chamada no primeiro semestre e já tinha até desistido um pouco da ideia. Eis que fui chamada agora pro segundo semestre! Foi uma surpresa e tanto. Eu realmente tinha zero esperanças de entrar…

Enfim, sinto que ganhei uma segunda chance e agora com mais vontade e um pouco mais de certeza do que eu quero fazer do que quando tinha 17 anos…

3. Eu já tinha compartilhado com vocês algumas fotos de um filme que gravamos no início do ano. Ele já tá quase pronto! E acabamos de gravar outro no mês passado. Ou seja, em breve vou ter dois curtas pra mostrar pra vocês! Estamos super produtivos esse ano, ao que parece!

É isso tudo, gente. Deixo vocês com a indicação de um banda que descobri que recentemente! Acho que quem me conhece um pouco mais vai saber porque gostei tanto… espero que curtam também. Até a próxima!

Aquele texto sem título

Poucas pessoas devem saber, mas a piscina é um bom lugar pra chorar quando você não pode ficar sozinha e não quer que ninguém te veja fazendo isso.

Em primeiro lugar, você já está molhada, dentro da água. Impossível dizer a diferença entre uma lágrima escorrendo e as gotas da piscina espalhadas pelo corpo. Em segundo lugar, você está suada, vermelha e quente, então as manchas no seu rosto não vão ficar aparentes. E ainda tem a possibilidade de usar óculos escuros pra ajudar.

Além disso, todo mundo ao seu entorno está preocupado com as próprias coisas, bronzeado, suor, óculos escuros e diversão. Se você permanecer boiando de barriga pra cima, totalmente imóvel e em silêncio, aos pouco sua presença vai sendo deixada de lado.

Enquanto você chora sem ninguém perceber, pode aproveitar pra olhar as nuvens, o que pode te acalmar ou te fazer sentir menos mal. Sempre gostei de observar nuvens. Elas são totalmente mutáveis e ao mesmo tempo únicas em seus milésimos segundos de existência. Se transformam num piscar de olhos ou mais rápido do que isso. A menos que você tire uma foto, não é possível ver a mesma nuvem duas vezes. Um espetáculo que acontece todos os dias bem em cima da nossa cabeça e que muitas vezes passa despercebido. Como tantos outros na vida. Mas não acho que saberíamos lidar com muitos espetáculos para serem observados ao mesmo tempo. Já está de bom tamanho conseguir perceber pelo menos um.

Então, agora talvez mais calma, você pode mergulhar e lavar as gotinhas salgadas na água cheia de cloro, bem a tempo de ouvir alguém chamar seu nome. Passou, você sai da piscina tranquilamente. Nenhuma marca, nenhum barulho.

Sempre me pergunto se alguém percebe minhas lágrimas na piscina ou se elas se misturam e se integram facilmente ao resto da água. Espero que ninguém perceba. Esse é um espetáculo que ninguém precisa ver.

*

Pois é, quem já me conhece sabe que de tempos em tempos crio a famigerada coragem e posto algum texto que escrevi por aqui. Hoje acordei com essa vontade e aí está.

Coisas aleatórias numa noite de segunda-feira

Não morri, estou bem viva e vou contar pra vocês.

1. A primeira coisa importante que tenho pra contar é sobre esse blog que agora é parceiro de duas editoras muito lindas, a Gaivota e a Biruta (vocês viram os selinhos ali do lado?). Eu realmente não estava esperando que isso pudesse acontecer e estou bem feliz! As duas publicam livros infantis e infantojuvenis, então aguardem que em breve terão resenhas e vídeos de Três razões pra ler de livros lindezas. Eu amo livros, gente, estou ansiosa já, o que mais posso dizer?

2. A segunda coisa importante é que eu sumi um pouco porque estava participando de oooutro filme. E dessa vez não estava na direção ou em nenhuma função técnica, massss resolvi me aventurar e ser atriz. Vejam vocês que reviravolta!

Eu já tinha atuado antes, só que foram coisas bem simples e secundárias. Mas pra este filme me convidaram pra ser a protagonista. Primeiramente, eu gostei muito. Foi bem divertido e o que e achava que era fácil de fazer, percebi que era difícil e vice-versa. Aprendi sobre direção mais do que nunca e acho que não vou ser mais a mesma quando tiver que dirigir um outro filme. Segundamente, posso ter estragado tudo hahaha Espero que não, amigos, vamos aguardar!

O filme não tem nome ainda, mas tem algumas fotos liberadas pela produção haha!

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Coisas aleatórias numa noite de quarta-feira

Esse post começa com um suspiro, gente. Porque não sei se é por causa do calor, por causa desse 2015 infinito, por causa da vida… só sei que ando meio desanimada pra escrever. É engraçado porque todo final de ano, talvez por conta desse clima de feriados chegando, sempre fiquei mais animada e mais disposta e cheia de ideias pro blog. Mas dessa vez não está rolando.

E aí, inspirada na Ingrid, resolvi retomar essa minha série de posts que se chama Coisas aletórias numa manhã de sábado, só pra poder, bem, falar aleatoriamente algumas coisas.

1. Tenho começado a ver várias daquelas listas de melhores séries de 2015 e absolutamente nenhuma delas citou Bojack, the Horseman. Não entendi o motivo, talvez ninguém tenha assistido ainda porque não é possível! Foi a melhor série que vi nesse ano todinho e agradeço imensamente ao meu amigo bruxo Rods que me indicou. Inclusive, pensar sobre isso me fez ter vontade de escrever um post especial sobre ela. Por enquanto, apenas procurem conhecer, por favor!

2. Nos últimos dois anos, a lista de filmes que assisti foi bem longa. Em compensação, quase não li nada (de literatura, né, porque pro mestrado, socorro). Esse ano foi o completo oposto. Proporcionalmente, li muito mais livros e vi muito mais séries do que filmes. Não sei bem a razão. Talvez a gente tenha altos e baixos com essas coisas, né? Vocês são assim também?

Comecei a fazer a lista dos melhores e piores de 2015 e, por causa disso, acho que ela vai ser bem diferente das duas últimas. Vocês costumam fazer essas seleções também? Me contem aí!

3. Agora, papo sério. A gente tem essa mania de reclamar da vida e achar que tudo tá perdido, né? Mas estão acontecendo coisas que me fizeram repensar essas reclamações.

A primeira é que eu estou fazendo um curso à distância de revisão e preparação de texto. Primeiro: nunca pensei que eu conseguiria estudar à distância, embora eu trabalhe pra um curso à distância. Ironias da vida. E está sendo ótimo estudar de novo e aprender coisas novas. Gosto muito dessa sensação. Inclusive, também não contei pra ninguém, mas fiz Enem esse ano e, quem sabe por um milagre divino, eu volte pra universidade. Veremos. Conto pra vocês se der certo (ou errado, que é o mais provável).

A segunda coisa é que, por causa desse vídeo, eu de repente descobri todo um mundo novo relacionado à encadernação manual de livros e cadernos e cia e resolvi aprender por conta própria. E ainda estou aprendendo e errando demais porque, olha, não é fácil. Quer dizer, não é que é difícil, mas é muito fácil errar um pontinho e aí não consigo lidar com uma falha ali naquele negócio e tenho que começar tudo de novo.

Uma pessoa um dia me contou que pra cada vez que ela ficava triste, ela fazia uma coisa x pra tirar a tristeza de dentro dela. E, então, por um tempo, resolvi fazer cadernos. Eram os caderninhos da tristeza. Só que agora também são cadernos da alegria e cadernos do tédio e cadernos de quero fazer cadernos. Resultado: estou com uma pequena pilha aqui. Como se eu já não tivesse um outra pilha de cadernos comprados. Tenho um vício sério.

Enfim, essa onda de aprender coisas novas veio pra ficar e, além disso, gosto muito de trabalhos manuais. Acho que encontrei um pra chamar de meu. Mentira, tem outro vindo por aí em 2016 que vai ser legal demais, mas ainda é segredo.

Portanto, 2015, trate logo de acabar!

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Roller girl

Ou: o que você faz quando está sozinho em casa?

Tudo bem, não precisam responder, até porque, né, ninguém precisa saber que você fica cantando músicas de canais de karaokê no youtube ou tentando cozinhar e falhando ou chorando com séries de comédia.  São só exemplos.

Mas tem algo de muito bom em ficar muitas horas sozinho, vocês não acham? Do mesmo jeito, pode ser muito ruim e entediante. Às vezes ficamos mega produtivos e concentrados, outras vezes ficamos choramingando ou criando problemas pra nós mesmos. Bom, acho que depende de muitas coisas. Como é com vocês?

Enfim, isso tudo foi bem aleatório e só uma desculpa pra postar essa cena que deve ser uma das minhas favoritas do filme Anna de 1967, dirigido pelo Pierre Koralnik. Já falei sobre ele em algum post, não me lembro qual. É um musical com a Anna Karina linda de paixão e com o Serge Gainsbourg. E sempre lembro dessa cena quando penso nessa montanha-russa de emoções que acontece quando passamos muito tempo sozinhos.

(Uma sinopse rápida pra vocês não ficarem perdidos: Anna chega em uma cidade nova e está procurando emprego. Sem querer é fotografada por uma equipe que está fazendo algo tipo um editorial de moda na estação de trem. Quando a foto dela é revelada, o dono dessa agência fica apaixonado e tenta encontrá-la de todas as formas. Coincidentemente, Anna consegue um emprego nessa mesma agência e acaba se apaixonando por ele. Mas ele não a reconhece e ela também não se reconhece na foto. Todos ficam empenhados em encontrar a pessoa misteriosa, inclusive Anna, embora morrendo de ciúmes)

(Observação: essa foi a única legenda que encontrei. Não falo francês, então não sei se tem muitos erros!)

Sobre descobrir uma (velha) nova paixão

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Olhando pra minha estante e pensando nas últimas trocas/compras de livros que fiz, notei que alguma coisa mudou por aqui. Tanto em mim, quanto na minha estante, que já tá sem espaço de tudo!

Eu já falei sobre esse assunto, mas o número de livros de literatura infantil/infantojuvenil cresceu de uma hora pra outra – os quadrinhos também passaram a ser um interesse mais recente – e esses tem sido os livros que mais procuro atualmente. Não me entendam errado, eu gosto muito de ler e isso quer dizer, bem, todos os livros que eu gosto de ler. Isso agora inclui também os livros infantis.

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Um professor francês, que eu estudei bastante nos últimos tempos, chamado Alain Bergala, disse em seu livro A Hipótese-Cinema que uma boa maneira de as crianças assistirem a filmes diferentes – daqueles que passam na TV e no circuito comercial – , que elas normalmente não assistiriam, seria dado a elas o acesso a esses filmes. Uma ideia para isso seria ter uma filmoteca na escola (e acho que em casa também funcionaria). Então, tendo acesso e contato frequente com aquele montão de filmes diferentes e desconhecidos, a criança poderia ir explorando da maneira que quisesse e ir descobrindo coisas novas por si própria.

E, então, lembrei que eu me vi numa situação parecida nas férias de janeiro desse ano. Fiquei hospedada na casa de um casal de professores amigos em Santa Teresa, no Rio, por duas semanas. Quando cheguei na casa, uma das primeiras coisas que vi foi a estante da Fabi. Uma estante repleta de livros infantis do topo até o chão.

Por duas semanas eu dormi e acordei ali do lado daquela estante e todos os dias pegava livros aleatórios pra ler. Deve ter sido de 15 a 20 livros no total (e eu teria lido mais, se não tivesse escrevendo minha dissertação naqueles dias). Tenho quase certeza de que essa foi a razão que me faz, agora, só querer ir na sessão infantil nas livrarias!

Eu não só fiquei curiosa para ler, como também, de repente, comecei a me lembrar de vários livros que eu gostava quando era criança. E tem sido uma experiência muito boa lê-los de novo.

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De repente, isso começou a apontar alguns caminhos inesperados pra mim. Comecei a descobrir coisas que eu gostaria de fazer, como hobby ou quem sabe como trabalho. Descobri alguns cursos interessantes,  eventos e lugares legais para ir. Descobri todo um mundo novo relacionado à literatura/produção editorial e editoras independentes que se tornaram fascinantes pra mim. Mesmo que tudo isso não dê em nada, a sensação é boa demais.

Isso me fez pensar em muitas coisas. A importância do acesso e do “se jogar” despretensiosamente em algo desconhecido. Primeiro, eu tenho certeza de que se eu não estivesse ido de férias praquela casa e passado horas e horas ao lado daquela estante, isso tudo não teria acontecido. Foi porque eu estava ali olhando pra eles e eles pra mim que tudo mudou. Claro que tem que ter um mínima empatia e curiosidade antes, mas… os livros infantis nunca foram objeto de interesse antes. Eles eram apenas uma boa memória e aquilo que te faz dizer: ah, que bonitinho!

Por outro lado, sempre penso que temos uma tendência muito grande em fazer as coisas já esperando algo em troca, com metas e objetivos que tem que ser alcançados desde já. E acho que isso acaba causando aquela ansiedade de ter que decidir logo e fazer logo alguma coisa (que eu já falei um pouco aqui no blog). Então, quando falo em se-jogar-despretensiosamente, tô falando disso, de aproveitar o momento, de se dedicar a uma coisa que te faz bem e que não vai te dar nada em troca, a não ser aquela sensação boa. E se por acaso render alguns frutos, bom, que sejam bons!

Mais do que boas histórias pra ler, é isso que os livros infantis me ensinaram nos últimos tempos.

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*

Para os curiosos de plantão, esses são os livros que aparecem nas fotos:

Quem tem medo de escuro? (Fanny Joly, Editora Scipione)

A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken (Jostein Gaarder e Klaus Hagerup, Companhia das Letras)

Inês (Roger Mello, Companhia das Letrinhas)

Malala, a menina que queria ir para a escola (Adriana Carranca, Companhia das Letrinhas)

Ei! Tem alguém aí? (Jostein Gaarder, Companhia das Letrinhas)

Cantiga (Blexbolex, Cosac Naify)

O menino que mordeu Picasso (Antony Penrose , Cosac Naify)

A parte que falta (Shel Silverstein, Cosac Naify)

Bichos que existem & bichos que não existem (Arthur Nestrovski, Cosac Naify)

Drapetomania

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Sabe aquele mês que mal começou e já tá na hora de terminar? Então, é esse.

Tem muitas coisas legais pra acontecer em outubro, não me entendam mal. Tem, inclusive, a estreia do nosso filme dia 31 no Festival Primeiro Plano que acontece aqui em JF, uhul!

Mas, ao mesmo, estou com um monte de ideias e planos novos, coisas inesperadas que foram aparecendo e que apontam pra caminhos legais. E aí qual é a vontade? Sair correndo, fugir de todos os trabalhos, apertar um botão e fazer outubro passar voando! Começar uma rotina nova de estudos, trabalhos e, claro, de blog.

Cruzando os dedinhos aqui pra tudo dar certo!

 

Noite de chuva

Vocês lembram daquela série que comecei a fazer chamada Filmes de aluguel? Pois é, ela ainda existe e vou continuar postando por lá filminhos aleatórios sobre coisas que acontecem no nosso dia-a-dia, sem temas muito bem definidos, o que der vontade de fazer mesmo.

Essas imagens do vídeo de hoje são de janeiro desse ano. Quando resolvi editá-las esses dias, não imaginei que iriam coincidir com esse tempinho frio e chuvoso que apareceu de repente. Que preguiça, né, gente? Não dá vontade de colocar nem o nariz pra fora da janela!

(E um super obrigada pelas mensagens de feliz aniversário ontem! Vocês são pessoas muito queridas mesmo!)

Um desabafo do mundo dos adultos

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Um autor que estudei há um tempo atrás, Giorgio Agamben, diz algo em um dos seus livros parecido com isso: se você pode falar sobre sua infância, é porque você já não está mais nela. Quando somos crianças, não temos ideias de que somos crianças.

O assunto é bem mais complexo do que isso (desculpa, Agamben!), mas esse pensamento sempre me chamou atenção porque sou uma pessoa que tem uma relação bem, como posso dizer, feliz (?) com meu passado: eu adoro. Gosto muito de relembrar minha infância, ver fotos, vídeos, reler meus diários e recordar situações que vivi. E tenho uma boa memória, o que me permite fazer isso com qualidade!

Eu acho que eu meio que sinto saudades. Não que eu queira voltar a ser criança, não é isso. Mas acho que algo se perde quando a gente cresce e talvez seja disso que eu sinta falta.

Das poucas vezes que tenho a chance de passar um tempo sozinha com uma criança, percebo que nós, adultos badass que somos, mais do que só a inocência, deixamos pra trás uma certa curiosidade pelo mundo. Simplesmente paramos de perguntar “por que?”. Também não temos mais paciência pra dar atenção e perder tempo com uma coisa boba. São poucas as pessoas que conseguem ficar horas fazendo a mesma atividade, que não vai dar em nada, como uma criança que se dedica horas a uma brincadeira. Também temos mais dificuldade de fazer amizades de repente – como elas fazem numa festinha de aniversário -, ou então de brigar, pedir desculpas logo em seguida, e voltar a fazer o que estávamos fazendo antes. Também é difícil fazer alguma coisa sem ter interesses, sem esperar algo em troca. E também de dar asas pra imaginação e acreditar nas ideias mais malucas e idiotas que passam pela cabeça. Esquecemos que podemos ter super poderes, que podemos ser homem e mulher e monstros e criaturas extraordinárias.

Não, não dá pra fazer isso porque tem alguém ali te observando. A gente cresce e desenvolve um monte de filtros. Somos todos críticos e julgadores, dos outros e de nós mesmos. Parece que andamos com um facão na mão, cortando e podando o que vemos pela frente, o que não está de acordo com o padrão, com o que um ser humano normal deveria ser.

Eu sei que estou generalizando, mas vocês entenderam o que eu quis dizer? É um tipo de relação com o mundo assim que eu sinto falta, com menos julgamentos, menos critérios, menos interesses. Acho que isso atrapalha mais as coisas e causa mais problemas do que a gente imagina…

Essa frase clichê de que “tem uma criança dentro de todos nós” é muito bonitinha, mas cada vez mais duvido disso. Quero dizer, pode até ser que tenha, mas bora escavar porque ela deve estar enterrada em algum canto.

*A foto é do Robert Doisneau.

Coisas aleatórias numa manhã de sábado #5

Eu sei que hoje é domingo…

1- … mas só consegui postar agora porque estamos sem internet em casa. Espero que essa situação se resolva nos próximos dias.

2- Já nos mudamos! Faltam só algumas tralhas chatas pra colocar no lugar, mas, enfim, acabou.

3- Sumi também por motivos de: esse é o novo integrante da família! Vocês já podem imaginar como estou morrendo de amores, né? Ainda não conseguimos decidir o nome, depois eu conto pra vocês! Mas a partir de agora, esperem ver muito essa carinha por aqui.

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