É aquele ditado, não coloquem dois jovens com uma câmera num estúdio fechado com luzes, máquina de fumaça e laser…
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Top 5 nostalgia
Bateu uma super nostalgia aqui esses dias porque tenho assistido a alguns clipes que eu gostava na adolescência. Saudades da época em que a única preocupação era chegar em casa da escola a tempo de assistir Disk MTV e no sábado voltar rápido do almoço pra ver Top 20. Quem viveu isso? Não é possível que foi só eu e minha irmã!
Teve um tempo que ficou especificamente marcado na memória (acho que entre 2002 e 2004) e eu quase que decorei quais os clipes que passavam no Top 20 nesses anos. Inclusive, tenho um VHS gravado com um dos programas. Preciso encontrar isso!
Então resolvi fazer essa sessão nostalgia e compartilhar com vocês alguns desses clipes que fizeram parte da minha infância/adolescência – todos os dias, por vários anos! São muitos, mas fiz o esforço de selecionar.
Alguns comentários:
1. Não tem como Complicated não ser meu número um. É o primeiro clipe que lembro quando penso nessa minha fase MTV. Acho que nenhuma outra banda/cantor(a) me marcou tanto quanto ela e tenho certeza que não fui a única. Quem não queria usar calça larga e usar gravata? Além de amar as músicas (o primeiro álbum mais especificamente), eu também vivi uma crise por causa da Avril… Pessoas costumavam dizer que nós éramos parecidas fisicamente e inclusive me chamavam de Avril Lavigne na escola, etc. Era bem chato, mas também secretamente legal já que era a cantora que eu mais gostava, haha! Ou seja, foi marcante em muitos níveis.
2. Don´t let me get me também é um que sempre me vem à mente. Eu costumava gostar de clipes que se passavam em ambiente de escola e etc, por razões óbvias, tipo All the things she said e Hollaback girl.
3. Acho que umas das primeiras vezes que prestei atenção nos clipes e gostei deles como vídeo, independente da música, foi quando assisti a esse do Oasis e do U2. Sempre achei que eram esteticamente diferentes e bonitos e me atraíam por isso. A história do cara com a sereia e em preto e branco me deixava vidrada!
4. Eu não estaria sendo honesta comigo nem com meu passado se eu não colocasse a Britney aqui. Eu era rock`n`roll, mas sempre gostei de dançar e não tenho vergonha disso. Nisso, Britney teve sua função. Eu via os clipes 300 vezes pra copiar a coreografia e dançar com minha irmã e amigas. Eu sabia várias (ainda sei, haha).
Agora quero saber o que vocês gostavam de ouvir na adolescência! Sem vergonhas, gente, todo mundo teve sua fase… Adoro essas histórias!
Um pontinho rosa
Eu tenho essa mania de ir colecionando fotos, imagens, frames de filmes, pôsteres e etc que eu acho bonitos. De repente, de tanto olhar pra eles, ou por alguma coisa estranha que acontece no meu cérebro, algumas dessas imagens começam a fazer sentido juntas, como se fizessem parte do mesmo universo, e começo a imaginar histórias a partir delas.
Foi isso que aconteceu com essas aí. Eu nem gosto de cor-de-rosa, não sei porque fui atraída por elas! Mas enfim, só sei que pra mim funciona como um ótimo exercício de criatividade e imaginação, além de ir colecionando inspirações pra… qualquer coisa! Mas não, não me peçam pra organizar meus pensamentos e contar que coisas fico imaginando porque aí já é muito! Cada hora pipoca uma coisa diferente na minha cabeça e eu provavelmente deveria anotar tudo isso, né? Quem sabe surge uma boa ideia dessas loucuras da minha cachola!
Fez sentido pra vocês? Sou a única que faz isso? Sou louca? Hahaha!
Não sei, gente, só sei que acho incrível como um pontinho (ou um pontão!) de cor aqui e ali fazem toda a diferença na composição final. E valeu a pena dar uma chance pro rosa na minha vida no fim das contas.
(Cliquem nas fotos para os links originais o/)
A cara das plantinhas
Bom, muitos de vocês sabem que eu tenho uma família de cactus em casa. Tenho também outras plantinhas, hortelã, manjericão e, recentemente, encontrei um girassol que me pediu pra ser levado pra casa, juro!
Enfim, todos eles ficam em potes de plástico e eu acho que são bem feios, mas nunca fiz nada a respeito. Tenho pensado em arranjar vasos mais bonitos e, quem sabe, customizar pra ficar mais a nossa cara. Estou fazendo um apanhado no Pinterest de umas ideias legais e simplesmente me apaixonei por esses vasinhos que tem rosto. Amo esses olhinhos miúdos e enigmáticos! Aliás, esse é o único tipo de desenho que consigo fazer, então acho que é um projeto bem realizável. Se eu fizer algum, volto aqui pra mostrar pra vocês!
(Cliquem nas fotos para conhecerem os artistas. Só não consegui encontrar referências desses últimos vasinhos)
Uma tarde preguiçosa em Tandil
Uma das coisas que mais fazíamos em Tandil e uma das que eu sinto mais falta, é passear a pé pela cidade, parar na praça e ficar por lá conversando e tomando um pouco do (pouco) sol.
Vocês se lembram daquele meu projeto de resgatar e organizar as imagens que fizemos durante nosso intercâmbio pra Argentina? Então, nesse segundo vídeo decidi reunir algumas imagens que fizemos em uma dessas nossas idas à praça.
Apesar de ser uma cidade bem pequena (na época, eram aproximadamente 100 mil habitantes), Tandil é super arborizada e tem muitas praças e parques. E o melhor de tudo: são lugares super frequentados por todo mundo.
Nós moramos perto da Plaza Independencia – essa que aparece no vídeo – que fica bem no centro da cidade, então conseguimos aproveitar bastante desses momentos. Do meu olhar estrangeiro, eu diria que é um costume deles simplesmente ir à praça ficar de bobeira, com um grupo de amigos, tomando mate, jogando bola, tocando violão. Na hora da saída da escola, então, ficava cheio de crianças e adolescentes reunidos em grupinhos. Pra gente que era de fora, acho que se tornava uma experiência ainda mais interessante porque podíamos observar os outros, ver o que eles faziam, o que falavam, como se comportavam… e pouco a pouco ir fazendo parte daquele lugar também.
No frio, isso de ficar nas praças já era normal. Quando chegou a primavera, o sol começou a aparecer mais frequentemente e as árvores ficaram mais bonitas, verdinhas, cheia de flores, nossa, foi um boom de gente. No final de semana, tanto as praças quanto os parques ficavam cheios de amigos, famílias, gente com cachorro, gente fazendo ioga, gente fazendo piquenique… as vezes era até difícil encontrar lugar pra sentar!
Talvez em cidades que também tenham parques maiores e mais bem cuidados, esse também seja um costume, mas aqui em Juiz de Fora muito pouco disso acontece e só em lugares muito específicos. Hoje se vamos sair é sempre pra ir fazer alguma coisa, ir à um restaurante/bar, ir no shopping, ir ao centro fazer compras… sabe? Sinto bastante falta de estar entediada num final de semana e sair de casa, passar na loja de balas (comprar 3kg) e ir pra praça, sem ter o objetivo de fazer nada, só ficar lá, curtindo o friozinho e aproveitando a cidade e o espaço público, que afinal, está lá pra isso mesmo. Agora vê se pode isso, até pra fazer nada tá difícil!
Bom, o vídeo é bem curtinho mesmo, só pra vocês sentirem a vibe do lugar. Tenho muitas fotos, mas vou fazer posts separados pra mostrar pra vocês cada lugar desses porque vale a pena!
Love is…
Tem coisa mais clichê do que uma moça bonita sendo fotografada em Paris?
Tem coisa mais clichê do que um vídeo de moça bonita sendo filmada em Paris com uma música sobre amor de trilha sonora?
Mas tem coisa mais clichê do que o amor, gente? Tem não.
via Nowness
Sem medo do escuro
Férias e tempo livre pra mim e pra Lívia sempre acaba em invenção de moda. E eu, sinceramente, estava precisando de um negócio desses!
Ah, e o título é uma referência ao filme Medo do Escuro, do Ivo Lopes Araújo, que assistimos na Mostra de Tiradentes. Não vou mais conseguir ver alguém pintado com glitter e não lembrar desse filme.
Essa é a sinopse original: Um homem solitário vaga perdido por uma cidade pós-apocalíptica. Mas o filme é muito mais do que isso, é uma performance maravilhosa com direito à trilha sonora tocada ao vivo na sala de cinema. Foi lindo, louco e tão, mas tão intenso, que parecia que eu também tinha feito parte da dança que aconteceu no filme. Sabe quando a gente sai do cinema meio baqueado? Foi assim. Infelizmente não tem trailer disponível, mas eles têm uma página no facebook com algumas fotos. Se alguém tiver a oportunidade de assistir em algum festival, não deixe passar, sério!
(Obrigada, Dudu, pelas fotos!)
Minha vida em 10 músicas
Acho que nesse processo final do mestrado a coisa que mais tenho feito é ouvir música, então posso dizer que fiquei animada quando a Ingrid, do Gosto de Canela, me marcou nessa tag.
E eu gostei do tema porque certamente as épocas da minha vida são todas marcadas por músicas – a Lívia que o diga, haha. Adoro essa sensação de ouvir alguma música e lembrar de uma fase boa! É uma pena que a gente lembre das ruins também, haha!
Uma música que te lembre um momento bom
A tag já começa de cara super difícil. Tem tanta, mas tanta música que me lembre um tempo bom!
Depois de horas (mesmo!) pensando, resolvi colocar essa dos Los Piojos porque conheci durante o intercâmbio que fiz com o Dudu pra Argentina e acabou sendo nossa trilha de viagem. Dias bons que mudaram minha vida!
Uma música que defina a sua vida
Ok, eu acabei de fazer um post sobre a MØ, acabei de descobri-la, mas… ela fez a música da minha vida. Meu Last.fm não me deixa mentir, haha. Só queria poder dar um beijo nessa mulher e agradecer!
Uma música que te faz dançar na balada
Eu não sou muito de balada, mas descobri num show há dois anos atrás que quero dançar enlouquecidamente se toca The Black Keys ou The Killers!
Uma música que foi tema de algum relacionamento
Digamos que não tem uma música tema que abarque todos os anos, mas essa fez parte de um momento!
Uma música que sempre te faz chorar
Essa foi difícil de responder porque acho que não tem uma música que me faça chorar sempre. Isso vai muito do momento. Pode ser que uma música super boba e alegre me deixe com vontade de chorar porque, sei lá, se relaciona com o que eu estou vivendo.
Mas essa versão do Ney Matogrosso de Poema é bonita demais, acho meio triste, meio melancólica.
Uma música que seria toque do seu celular
Essas duas músicas já foram toque do celular por muito tempo. Acho que nos últimos 3 ou 4 anos só usei essas. O inicinho delas é ótimo durava o tempo certo até eu atender e não ficar insuportável pra quem estivesse ouvindo ele tocar, haha. Mas Fidelity fez bastante sucesso, todo mundo gostava. Troquei de celular agora e ainda não coloquei uma nova. Preciso pensar sobre isso!
Uma música que você gostaria de tatuar
Então, eu tatuaria a música da minha vida que é a da MØ.
Uma música que te deixa com vontade de ficar com alguém
Gente, Nouvelle Vague <3 É trilha pra muitas coisas.
Uma música que você está viciada agora (ou, pagando a língua)
Então, uma confissão: eu não gostava da Lana del Rey de graça. Simplesmente não tinha ouvido nada e dizia que não gostava. Eis que começo a ouvir e eis que começo a gostar bastante. Ontem ouvi Ultraviolence pela primeira vez inteiro e é maravilhoso!
Sendo assim, foi a maior pagação de língua da minha história musical por isso resolvi adaptar a pergunta hahaha
Uma música que faz as pessoas lembrarem de você
Olha, eu não tenho totalmente certeza porque não me lembro de uma música que foi marcante assim pra outra pessoa, pelo menos não me lembro de alguém ter falado recentemente. Mas tenho uma pista de que Mobile deve fazer uma amiga lembrar de mim porque eu também lembro dela quando ouço, haha.
Fomos juntas no show da Avril aqui no Brasil em 2005 – meu primeiro grande show – e nessa época estávamos totalmente viciadas nas músicas dela. Só que na confusão do show, acabamos nos desencontrando. E eu fiquei totalmente enlouquecida quando ela tocou essa música porque a gente queria muito ouvir juntas. Então, eu fiquei numa muvuca chamando minha amiga e comemorando e ela em outra me chamando também, mas sem saber que a outra estava fazendo o mesmo, hahaha! Acho que virou “nossa música” na época.
*
É isso, tem mais mil músicas que poderiam ter sido citadas nessas categorias, mas de vez em quando é bom ser mais objetivo, haha!
Espero que tenham curtido!
No Mythologies to Follow
Vamos falar de coisa boa? Vamos falar de quando você fica obcecado com um cantor/banda e não consegue parar de ouvir? Vamos.
Está sendo assim depois que eu descobri MØ. Karen Marie Ørsted é dinamarquesa, tem 26 anos e estourou tem pouco tempo. Na verdade, eu nunca tinha ouvido falar dela, mas uma amiga me indicou e desde então não consigo parar de ouvir.
As músicas me lembraram bastante Lorde e, ao mesmo tempo, Lana Del Rey. Não entendo nada de música e sei que são todas bem diferentes, mas pra mim a MØ soa como um misto de características das duas. Sinto que estou viajando, mas tudo bem, só sei que é muito bom!
Seu primeiro álbum se chama No Mythologies to Follow e foi lançado no ano passado. Aqui vão algumas das minhas preferidas.
Só na lindeza, só na obsessão! Vocês já conheciam?
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